O Brasil é o primeiro país a receber o recurso do Fundo Verde do Clima, por resultado na redução de desmatamento na Amazônia Legal.
O Ministério do Meio Ambiente lançou no dia 04 de junho o programa “Floresta +”, que deve destinar R$ 500 milhões em ações de conservação e recuperação do meio ambiente na região amazônica.
O recebimento dos recursos provenientes do Fundo Verde do Clima foi assinado em março. O Brasil é o primeiro país a receber o valor, por resultado na redução de desmatamento na Amazônia Legal.
No módulo de conservação, a previsão é de R$ 250 por hectare ao ano, durante um período de quatro anos, com critérios de elegibilidade e monitoramento da área inscrita no programa por todo o período.
O ministério destaca que o Brasil tem potencial para se tornar um dos protagonistas de uma nova economia verde no mundo.
O objetivo do “Floresta +” é trabalhar a regulamentação do mercado voluntário de serviços ambientais para que os projetos tenham segurança jurídica e garantia do seu pleno desenvolvimento.
O programa também deve impulsionar a renda daqueles que exercem atividades que proporcionem ganho ambiental relevante.
Os projetos selecionados poderão receber verba para inciativas como construção de cercas, ações de vigilância, combate a incêndios, proteção do solo, monitoramento, pesquisas sobre biodiversidade, plantio de espécies nativas, atividades agroflorestais e atividade integrada lavoura-pecuária-floresta.
Poderão ser reconhecidas e beneficiadas em todo território nacional diversas categorias fundiárias, sejam elas áreas privadas, de preservação permanente e de uso restrito, assentamentos, terras indígenas ou unidades de conservação, desde que tenham atividades de proteção e conservação de recursos naturais.
Segundo o ministério, a medida deve proporcionar o aumento da disponibilidade hídrica, a conservação do solo, polinização, a observação de fauna e a apreciação de paisagens naturais, a conservação da biodiversidade, a manutenção e aumento dos estoques de carbono, entre outros benefícios.
O programa vai começar por projetos na região amazônica. O ministério destaca que, embora seja uma das regiões mais ricas do país, a Amazônia tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. A expectativa é que as ações tragam resultados significativos para o desenvolvimento sustentável com foco na geração de emprego e renda.
Fontes: Portal Amazônia e Ministério do Meio Ambiente