Uma ação idealizada em São Vicente, litoral sul do estado de São Paulo, conseguiu unir duas causas muito nobres.
Inspirado no ‘Tampinhas do Bem’, o projeto Plástico Solidário tem como objetivo ajudar pessoas com mobilidade reduzida ao mesmo tempo em que contribui para a preservação do meio ambiente.
Desde julho deste ano, voluntários coletam garrafas PET, embalagens, potes, latas de alumínio e outros resíduos recicláveis.
A renda gerada pela venda desses materiais é usada para comprar cadeiras de rodas, de banho e andadores para quem precisa, mas não tem condição de adquirir.
Sem mexer com o dinheiro em si, os integrantes do Plástico Solidário trocam os resíduos por créditos na usina de reciclagem e, após atingir o saldo necessário, a própria usina se encarrega de fazer a compra dos equipamentos.
E o momento para colocar esse projeto em prática não poderia ser mais oportuno.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública de Resíduos Especiais (Abrelpe), as medidas de distanciamento social provocadas pela pandemia do novo coronavírus devem gerar um aumento de 15% a 25% na quantidade de resíduos residenciais.
Mas, se por um lado esse aumento preocupa, o projeto idealizado pelos moradores de São Vicente faz a sua parte.
E a rede de voluntários não para de crescer! O grupo que começou com apenas 4 amigos, já mobilizou mais de 500 pessoas.
Outro ponto positivo da ação dos moradores do litoral paulista é a sua credibilidade. Sensibilizados pelo belo trabalho dos voluntários, pessoas começaram a doar cadeiras de rodas, andadores e outros equipamentos direcionados às pessoas com deficiência atendidas pelo grupo.
Apesar de todo empenho com a sociedade e o meio ambiente, o projeto passa por algumas dificuldades, principalmente envolvendo o transporte e o armazenamento dos materiais recicláveis.
Saiba mais sobre o Plástico Solidário no Facebook do projeto e também neste vídeo.