Considerada uma das opções mais sustentáveis de geração de eletricidade, a energia solar é a modalidade do setor que mais cresce no Brasil e, claro, em São Paulo.
A cidade vai instalar painéis fotovoltaicos em 80 unidades básicas de saúde da capital paulista através de uma Parceria Público-Privada (PPP).
A energia gerada a partir de grandes plantas de painéis ou de pequenas instalações espalhadas pelas construções da cidade é vista como uma opção mais econômica, além do fator sustentabilidade.
Segundo o secretário municipal Flávio Borgheresi, as 80 unidades de saúde passaram por reformas recentes e já estão preparadas para receber os painéis fotovoltaicos.
O projeto vai evitar a emissão de 24,5 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera ao longo de 25 anos. Também se calcula uma economia financeira de, no mínimo, 25%.
O crescimento da energia solar fotovoltaica no Brasil
Entre o fim de 2019 e novembro de 2020, a capacidade instalada de energia solar praticamente dobrou no país, atingindo mais de 7 mil megawatts (MV) de potência, segundo a Absolar, entidade que reúne as empresas do ramo.
Mas ainda há espaço para crescer, já que esses números representam aproximadamente 2% da matriz energética brasileira. Com a alta incidência de sol no país, o potencial é visto com otimismo.
De olho no segmento, grupos industriais apostam na expansão da energia solar, e as ações implementadas nos postos de saúde de São Paulo vão servir de termômetro para futuros projetos, que podem ser instalados em escolas e outros edifícios municipais.
Energia fotovoltaica pelo mundo
Os chineses são líderes em energia solar, com mais do que o dobro da capacidade instalada dos Estados Unidos, que vêm na segunda posição. Em seguida no ranking aparecem Índia, Japão e Vietnã.
FONTES: Prefeitura SP e Estadão