Um ar condicionado comum pode gastar por volta de 100 quilowatts por mês se ficar ligado apenas 4 horas por dia. Isso é o equivalente a mais da metade do consumo de energia mensal de uma família.
Além de gastar muita energia, as tecnologias atuais de resfriamento usam produtos químicos prejudiciais à camada de ozônio.
Compostos como CFC, HCFC e outros, são gases de efeito estufa potentes usados há décadas em aparelhos de ar condicionado.
Com o constante aumento da temperatura terrestre, surgiu a necessidade de encontrarmos maneiras mais sustentáveis de nos refrescarmos.
Um estudo publicado na revista Science afirma que estão sendo desenvolvidos refrigeradores mais ecológicos e eficientes, com potencial de aquecimento global bastante reduzido.
Novos materiais, que se mantém sólidos ao invés de se tornarem gases poluentes, foram descobertos e já estão sendo testados como refrigeradores.
Em outro estudo da mesma publicação, cientistas afirmam que materiais de resfriamento chamados superfrios podem ser apontados para o céu para refletir os raios infravermelhos do sol, mantendo-os até 10ºC mais frios do que o ar ao seu redor.
Segundo os autores do estudo, essas tecnologias seriam perfeitas para serem usadas em telhados.
As pesquisas não param e mostram potencial para o futuro de nos manter resfriados, o que se torna cada vez mais importante por conta das ondas de calor e do aumento das temperaturas médias.
Mas, enquanto as soluções sustentáveis não chegam, existem maneiras menos tecnológicas de apaziguar o calor do nosso lar:
Uma solução é plantar árvores para criar sombra ou colocar chaminés estrategicamente no topo das casas para atrair a brisa mais fria que sopra sobre os edifícios.
Manter portas e janelas abertas para circular e refrescar o ar do ambiente e apostar em telhados e paredes verdes deixa a temperatura mais amena, e não apenas nos dias de calor.
Dica: fazer uso de uma garrafinha de água com spray ajuda a refrescar o organismo e reduz a necessidade de ligar o ar condicionado.