A indústria da moda pode ser uma grande inimiga da sustentabilidade por conta do processo fabril, do consumo exagerado e até do descarte inapropriado das roupas.
Para minimizar a questão, algumas empresas apostam na tecnologia para desenvolver peças que sejam amigas do meio ambiente.
A marca brasileira Malwee afirma que suas novas peças feitas em jeans são produzidas com no mínimo 80% menos água.
De acordo com a empresa, a redução do uso de água pode chegar a 98% e a fabricação de algumas peças gastaria apenas 200ml do líquido.
As roupas também serão feitas sem químicos geralmente usados na indústria da moda e que são nocivos ao meio ambiente. Eles serão substituídos por orgânicos.
E até as etiquetas entraram na onda sustentável. Todos os aviamentos da marca foram confeccionados em material reciclável.
Para alcançar a redução desejada no consumo de água, são usados feixes de laser para reproduzir os efeitos de tingimento e desgastes nas peças.
Moda e sustentabilidade
O desperdício que resulta da grande produção na indústria têxtil contribui para crises sociais e ambientais e, atualmente, causa prejuízo às marcas.
Com a pressão da sociedade e as informações chegando cada vez mais longe, o público consumidor da moda cobra posicionamentos sustentáveis e conscientes das empresas.
Uma das soluções encontradas foi a troca da mercadoria feita para aquela que é pedida.
Na prática, as companhias só fabricam os produtos já encomendados pelos consumidores, evitando o desperdício.
E a tecnologia é uma grande aliada também nessa movimentação.
Com realidade aumentada e modelização 3D, clientes podem experimentar peças virtualmente e customizar o seu pedido, ainda antes de uma amostra ser criada fisicamente.
Esse tipo de solução resulta em estoques menores, mais sustentáveis e com impacto global positivo.
FONTES: Portal Estilo em Pauta e Forbes