A pandemia de Covid-19 vem mudando os hábitos de todos, inclusive quando o assunto é consumo. Seja por questões financeiras ou ideológicas, a forma de pensar e de priorizar nos dias de hoje gera um maior desapego, principalmente quando o assunto é moda.
O home office e a necessidade do isolamento social resultaram em uma maior procura por brechós, com roupas de qualidade a preços acessíveis. Além disso, as pessoas estão se desfazendo mais facilmente de itens que não serão mais utilizados, gerando muitas vezes uma renda extra. De acordo com o brechó online Repassa, o número de vendas de produtos de ‘segunda mão’ cresceu 130% em 2020 em relação ao ano anterior.
Moda consciente
Uma moda sustentável passa também pelo ‘slow fashion’, movimento que visa hábitos de consumo responsáveis, valorização de produtores locais e fabricação de itens com mais qualidade e durabilidade.
A iniciativa é o oposto do ‘fast fashion’, que dominou a indústria por décadas, com suas megalojas que produziam roupas de qualidade duvidosa e lançavam uma coleção atrás da outra, visando apenas o lucro imediato.
O movimento ‘slow fashion’ também se preocupa em reutilizar materiais e em cuidar para que os trabalhadores da área sejam remunerados de forma correta e tenham seus direitos trabalhistas respeitados.
Durante a pandemia, o movimento da moda sustentável ganhou ainda mais espaço, com a abertura de diversas pequenas e médias empresas comercializando roupas que atendem a diferentes clientes e estilos.
Aderindo à moda sustentável
A maneira mais fácil de fazer parte do movimento é repensando as compras de roupas. Será que as novas peças são realmente necessárias? Cuidar melhor das vestimentas que já tem, como lavar a roupa menos vezes e corretamente, aumentando sua durabilidade, também evita gastos e consumo desnecessários.
Questionar os hábitos é sempre um ótimo caminho para ter mais responsabilidade ambiental.