Necrochorume e outros efeitos do coronavírus no meio ambiente

Necrochorume

O surgimento do novo coronavírus mudou o mundo de diversas maneiras, e interferiu em diferentes áreas, incluindo o meio ambiente. A redução da circulação de pessoas fez a qualidade do ar de alguns lugares melhorar e animais silvestres invadiram cidades e praias. 

Infelizmente, a letalidade do vírus também gerou enterros em massa, muitas vezes feitos em cemitérios construídos sem planejamento adequado. As consequências a médio e longo prazo podem vir em forma de graves impactos ambientais.

Um desses impactos é o aumento do volume de necrochorume, líquido gerado pela decomposição humana que pode penetrar no solo, enchendo-o de vírus e bactérias. Por causa do necrochorume, cemitérios são vistos pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como um potencial risco ao meio ambiente e à saúde pública, e podem fazer as pessoas que moram e trabalham próximas ficarem doentes.

A principal preocupação dos especialistas é a contaminação do solo, que pode se espalhar para os lençóis freáticos e contaminar também as águas, gerando grandes problemas relacionados à saúde pública.

Além de coibir o consumo de água nas áreas afetadas, uma das soluções para o problema do necrochorume seria a cremação dos mortos. Entretanto, a prática também exige um sistema de filtração correto. Caso contrário, os poluentes serão jogados no ar.

Outros impactos da pandemia no meio ambiente

Com centros médicos lotados, o consumo de insumos hospitalares aumentou no mundo, gerando mais resíduos poluentes. Os EPI´s (Equipamentos de Segurança Individuais) passaram a ser produzidos em massa, e seu descarte nem sempre é feito corretamente. Saiba como jogar fora sua máscara aqui.

Em isolamento, as pessoas tendem a consumir mais e gerar mais lixo em suas residências. Sem coleta seletiva ou aterros sanitários específicos, a poluição ambiental pode ter seus números elevados a longo prazo.

O consumo consciente também virou foco durante a quarentena. As pessoas andam repensando a necessidade de compras antes consideradas essenciais, como vestimentas e acessórios, por exemplo.

FONTES: Uol e Roma News

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