Há um projeto piloto também para transportes coletivos elétricos, que funcionaria com a operação de 15 veículos, inicialmente, em três corredores principais.
A Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova) discute estratégias que estão sendo realizadas no Brasil para alcançar um desenvolvimento sustentável no setor de transportes e no segundo dia do Seminário de Mobilidade Elétrica, afirmou que bicicletas elétricas devem ser implementadas a partir do ano que vem em Fortaleza (CE).
A meta é um uso de transporte mais limpo.
Por meio da Citinova, Fortaleza funcionará como um laboratório de mobilidade elétrica trabalhando em quatro eixos: compartilhamento de veículos elétricos, micrologística urbana, ciclomobilidade elétrica e transporte coletivo elétrico.
Além dos projetos já desempenhados, há um plano de implantar bicicletas elétricas a partir do próximo ano em algumas estações do Bicicletar.
De acordo com o relatório Electric Bikes Worldwide Reports, as bicicletas elétricas são os veículos do futuro: em 2025 poderá ultrapassar os 80 milhões de unidades vendidas. Na Europa, por exemplo, as vendas multiplicaram-se por 13 nos últimos nove anos.
As bicicletas elétricas têm cada vez uma melhor tecnologia, com baterias mais leves, maior autonomia e vida útil.
O Citinova tem também um projeto piloto também para transportes coletivos elétricos, que funcionaria com a operação de 15 veículos, inicialmente, em três corredores principais. O sistema seria adequado com o tempo e os resultados
O CITinova é um projeto para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado.
Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), este projeto é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e executado em parceria com Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES) e Porto Digital, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Programa Cidades Sustentáveis (PCS) e Secretaria do Meio Ambiente (SEMA/GDF).
Os objetivos principais são desenvolver soluções tecnológicas inovadoras e oferecer metodologias e ferramentas de planejamento urbano integrado para apoiar gestores públicos, incentivar a participação social e promover cidades mais justas e sustentáveis.
Com duração de quatro anos, de 2018 a 2022, o projeto é composto por três grandes frentes de ação:
- Planejamento Urbano Integrado: produção de conhecimento e ferramentas para gestão integrada de políticas públicas e participação social para realizar cidades sustentáveis no Brasil. Acessíveis aos gestores públicos e à sociedade em geral, os novos sistemas irão auxiliar, facilitar e fortalecer a governança local.
- Investimentos em tecnologias inovadoras: projetos pilotos em Brasília e Recife para enfrentar desafios históricos dos moradores e da gestão pública nas áreas de água, resíduos, energia, mudanças climáticas e mobilidade. Os resultados servirão de modelo a serem replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país.
- Plataformas para cidades sustentáveis: espaços virtuais para apoio e promoção de gestão pública integrada e sustentável: dois deles de alcance nacional, o Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis (OICS) e a nova plataforma do Programa Cidades Sustentáveis (PCS); e outros dois com abrangência local: Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), no DF, e Sistema de Gestão Georreferenciada Integrada, em Recife.
A Coordenação Geral do Clima e Sustentabilidade (CGCL), da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (Sepef), do MCTI, é responsável pela realização do projeto CITinova, que conta com recurso de 25 milhões de dólares do GEF e contrapartida de 195 milhões de dólares das instituições parceiras envolvidas.
Fontes: Diário do Nordeste e Citinova