Tempo livre na quarentena deu a cientista oportunidade de criar a inovação.
A cientista baiana Kat Nogueira, aproveitando parte de seu tempo disponível durante a quarentena em 2020, se dedicou à ciência e a criar inovações que ajudem a reduzir o impacto ambiental .
A técnica em meio ambiente, foi responsável por criar um tipo de plástico comestível , que poderá diminuir a quantidade desse resíduo descartado no meio ambiente. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SEcti) confirma que o Brasil produz cerca de 11 milhões de toneladas desse resíduo por ano.
Ressignificar para não queimar
Kat que presta serviços para uma cooperativa de reciclagem, focou na ressignificação de resíduos , pois segundo ela o que não é vendido ou reciclado em uma cooperativa acaba sendo descartado . Com esse pensamento o que iria para os aterros ou incineradores, vira oportunidade e renda dentro da comunidade.
A iniciativa do projeto , atraiu a atenção de empresas interessadas no projeto, bem como a terceira colocação no Tecno Park Acelera , e dois editais ligados às áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em busca de investidores
Como ainda não há registro da tecnologia criada por Katy , ela ainda não pode revelar como é a produção do plástico comestível, mas afirma que eles são produzidos com as Pancs ( plantas alimentícias não convencionais), normalmente utilizadas na fabricação de plástico filme.
O produto ainda segue para fase de testes laboratoriais, entretanto ela já fez algumas pequenas vendas em sua comunidade, para testar a aceitação . O alto custo de produção nesse momento é um dos maiores problemas a ser resolvido, e ela espera conseguir o apoio necessário para seguir em frente com o projeto.
Fonte : Correio