A partir de quinta-feira(14/10) o Rio de Janeiro receberá uma central de coleta e reciclagem de resíduo eletrônico.
A capital fluminense será a sétima cidade brasileira a ofertar esse serviço para a população. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a meta é que, até o fim de novembro, pontos semelhantes estejam instalados em um total de dez capitais.
Diversas centrais começaram a ser instaladas a desde de junho deste ano e, segundo o MMA, Campo Grande, Florianópolis e Vitória, no Distrito Federal, em Maceió e Manaus, já tem este projeto instalado. Curitiba, Goiânia e Fortaleza serão as próximas capitais a receber o serviço.
A Central de Logística Reversa de Eletroeletrônicos ficará em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A pesquisa encomendada pela Green eletron e divulgada na semana passada, revela que, apesar de ser o quinto maior gerador desse tipo de resíduo no mundo, o Brasil recicla apenas cerca de 3% dos eletrônicos descartados.
Muita gente não sabe sequer o que é resíduo eletrônico e desconhece os riscos do descarte incorreto.
A destinação correta do resíduo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020.
Esse dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de entrega voluntária (PEVs) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.
Fonte: EBC e Green Eletron