Sempre tem aquelas listas de animais que estão próximos de serem extintos. Como nosso foco é sempre no lado positivo deste mundo incrível que vivemos, resolvemos trazer algo diferente. Nesta lista das seis espécies, muitos davam como certa a sua extinção, mas com o tempo eles foram sendo reencontrados, nos dando a certeza que ainda vão habitar por muito tempo esta terra.
Dibbler
O pequenino ratinho marsupial foi dado como extinto em 1884. Um naturalista australiano capturou um casal de dibblers em 1967 por engano. A ninhada da fêmea foi protegida em cativeiro para assegurar que cresceriam firmes e fortes, bem longe dos predadores.
Petrel das Bermudas
Essas aves noturnas foram declaradas extintas há 330 anos. Mas em 1951, foram encontrados 18 pares dessas aves. É o pássaro nacional de Bermudas e muitos marinheiros espanhóis achavam que os sons que vinham das ilhas eram de demônios, por isso que as ilhas foram consideradas assombradas, mas na verdade eram apenas alguns petrels que habitam nessas ilhas.
Tarpan
Os cavalos primitivos da Ásia Central sumiram de verdade. Porém, dois curadores dos Zoológicos de Berlim e Munique, por meio de cruzamentos seletivos entre outras raças, conseguiram criar uma linhagem idêntica a esses bichinhos extintos. Assim, a Alemanha decretou que os Tarpans estariam de volta a este plano.
Rã Marsupial com Chifres
É uma espécie de rã que tem uma projeção na pele semelhante a uma chifre em cima dos olhos e geralmente a íris dos seus olhos são douradas. Há mais de uma década foi considerada extinta, mas acabou ressurgindo em uma floresta no Equador, fazendo com que muitos biólogos fossem a loucura. Aproximadamente, há cerca de 600 rãs desta espécie na natureza.
Terror Skink
Phoboscincus Bocourti, mais conhecido como Terror Skink, foi redescoberto em 2003 na Nova Caledônia. Durante anos foi considerado extinto e essa espécie de lagarto chega a medir cerca de 50 centímetros e seus dentes são curvos, longos e afiados.
Takahe
Nativa da Nova Zelândia, tinha sido considerada extinta em 1898. Mas foi em 1948 que essa espécie foi redescoberta, próximo ao Lago Te Anau. O interessante desta ave, é que ela arranca a grama com o bico e a segura com suas garras, então eles se alimentam das partes mais suaves do interior da folha.
Há ainda muitos estudos e muitas autoridades procuram explorar o mundo com cautela com a esperança de redescobrir espécies e procurar uma maneira correta de preservá-las.
Acredita-se que o cruzamento de raças diferentes possa fazer com que espécies extintas voltem a habitar nosso planeta, processo que gerou muito sucesso no caso dos Tarpans.
Vamos ficar atentos e quem sabe teremos a esperança de que outras espécies de animais possam ressurgir, seja em uma aparição rara ou até mesmo através do processo de cruzamento entre raças diferentes.
Autor: Marco Antonio Monti Penna – Gestor Ambiental
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