Extrato de plantas como quiabo e aloe vera pode ser solução sustentável para retirada de microplásticos presentes na água
Pesquisadores da Taleton State Univiversity, desenvolveram um extrato à partir de plantas que pode ser a solução para o tratamento de microplásticos na água.
O quiabo muito comum na alimentação dos brasileiros, por exemplo, foi uma das plantas usadas para o estudo.
Os floculantes comuns e outros tipos de tratamento dos resíduos plásticos são altamente tóxicos, e seriam do mesmo modo, tão prejudiciais quanto os microplásticos.
Floculantes naturais

Além do quiabo, a pesquisa utilizou outras plantas para desenvolver o estudo.
O extrato de polissacarídeos foi retirado do quiabo e combinado com aloe vera, fen-greg0, tamarindo, cacto e psílio.
Da mesma forma, foram realizados testes individuais com cada uma dessas plantas.
A combinação do extrato de quiabo juntamente com o tamarindo obteve melhor resultado no tratamento de água salgada.
Por outro lado, o combinado de quiabo e tamarindo tratou melhor a água doce.
Os pesquisadores ressaltaram que esses floculantes naturais podem ser implementados imediatamente aos tratamentos de água.
A inserção dos floculantes naturais seria do mesmo modo que já é feito com os comuns.
Inovação no tratamento de água

Os resultados são inovadores para o tratamento de resíduos pásticos na água.
Os microplasticos são um problema para a biodiversidade.
Animais e seres humanos, podem sofrer as consequências da ingestão desses materiais.
Na água doce, os animais podem sofrer asfixia ou ter lesões no órgãos ao engolir esses microplásticos.
Na agua salgada, esses materiais podem causar efeitos tóxicos nas células dos seres marinhos, por exemplo.
Nos humanos, esses efeitos ainda não são claros, entretanto estudos sugerem que consumimos involuntariamente dezenas de milhares de partículas por ano.
“Achamos que os microplásticos por si só podem não ser muito perigosos para a saúde, mas qualquer coisa em que eles entrem ou qualquer tipo de substância tóxica que se apegue a eles pode entrar em nossos corpos e causar problemas”, comentou o professor associado Srinivasan, pesquisador principal do projeto.
Fonte: Tarleton State University GZH UOL