Pequi pode ser alternativa sustentável no mercado de lubrificantes

pequi

O Pequi é bastante popular no Ceará e pode se tornar biolubrificante sustentável

O pequi fruto popular no Ceará pode se tornar uma alternativa sustentável para indústrias.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), desenvolveram um biolubrificante a partir do fruto.

O produto obtido da extração do óleo de pequi, além de ser renovável e sustentável, possui outras vantagens.

A baixa toxicidade e maior vida útil, por exemplo, tornam o biocombustível ainda mais atrativo.

Oxidação de máquinas e equipamentos

biocombustível
O biolubrificante obtido com o pequi pode solucionar problemas de oxidação – Foto: Reprodução/Pexels

O óleo do pequi, naturalmente possui substancias antioxidantes, principalmente na polpa do fruto.

Isso ajudaria a aumentar a vida útil dos equipamentos industriais, por exemplo.

Além disso, a alta viscosidade desse biolubrificante permite sua utilização igualmente em baixas temperaturas.

Do mesmo modo, o óleo do pequi tem melhora na ação de atrito e maior estabilidade no cisalhamento, ou seja, não sofre deformação com facilidade apesar da tensão mecânica.

Mercado do biolubrificante

biolubrificante
A equipe de pesquisadores : Os estudos são desenvolvidos no Laboratório de Polímeros e Inovação de Materiais (LabPIM/UFC), em parceria com laboratórios do IFCE e UFRGS. Foto: UFC

O biolubrificante do pequi é versátil e isso o torna competitivo.

Apesar de estar sendo trabalhado para utilização nos mercados de motores marítimos e automotivos, ele pode também ser utilizado em outras aplicações.

Segundo os pesquisadores, a biomedicina, cosmetologia e a indústria de alimentos podem se beneficiar do óleo de pequi.

Por ser produto de fonte renovável, torna o biolubrificante acessível ao mercado.

Atualmente, o óleo está passando por testes de eficácia para atender a outros nichos de mercado.

Ele pode se tornar uma alternativa limpa, segura e biodegradável para o mercado.

Apesar de os estudos terem iniciados em 2013, a patente ainda está em andamento.

Fonte: Diário do Nordeste EBC

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