Rinoceronte-de-sumatra é considerado perigosamente critico de extinção
Filhote fêmea de rinoceronte-de-sumatra nasceu na Indonésia trazendo esperança para a espécie.
Autoridades ambientais do país comemoram a notícia.
A filhote nasceu da fêmea Rosa e do macho Andatu, e é o primeiro nascimento em cativeiro desde 2005.
Agora são 8 rinocerontes-de-sumatra moradores do santuário no Parque Nacional Way Kambas, localizado em Sumatra e menos de 100 em toda espécie, atualmente.
Dificuldade de reprodução

Houve muita comemoração no parque, após o nascimento, segundo as autoridades do alto escalão ambiental.
Desde 2005, quando chegou no santuário, Rosa não conseguia levar as gestações até o fim.
Ela sofreu 8 abortos durante o programa de reprodução e alguns filhotes, por exemplo, não sobreviviam ao parto.
Andatu, pai da filhote, foi o primeiro rinoceronte-de-sumatra nascido em um santuário, em mais de 120 anos.
Gestação e parto assistido

Todo processo de gestação, e igualmente o parto foi acompanhado por veterinários e biólogos do parque constantemente.
Segundo a informação do governo da Indonésia, esse nascimento faz parte dos esforços do santuário e da entidade Yayasan Badak Indonésia.
O objetivo é sobretudo, a defesa e proteção da espécie dos rinocerontes-de-sumatra.
De acordo com a entidade, o santuário busca auxiliar no nascimento do maior número possível de animais para preservar a espécie.
Todas as vezes que Rosa foi fertilizada, houve procedimentos para evitar sofrimento, de acordo com os veterinários do parque.
Agora a equipe do parque espera poder receber em breve, novos moradores nascidos no santuário.
Risco critico de extinção

De acordo com A União Internacional para a conservação da Natureza, o rinoceronte-de-sumatra possui estado perigosamente critico de extinção.
A espécie habitava todo sudeste asiático ocasionalmente, entretanto hoje são menos de 100 animais, concentrados atualmente na Indonésia.
A ultima fêmea da Malásia morreu em 2019, depois que foi acometida pelo câncer.
Logo após, declarada definitivamente extinta a espécie nesse país.
A caça predatória para retirar os chifres do animal e usá-lo como decoração, foi o principal motivo para o desaparecimento da espécie, segundo a NG.
Fonte: FSP Galileu National Geographic