Drywall fabricado com resíduos agrícolas é criado no Reino Unido

drywall

Drywall é fabricado com resíduos agrícolas e co2 residual

Um drywall fabricado com resíduos agrícolas pode inovar nas construções no Reino Unido e sobretudo reduzir os impactos ambientais do ramo.

Além de ser um produto reciclado, ele possui um agente capaz de captar CO2 residual.

O processo leva cal, um composto chamado óxido de cálcio que pode absorver CO₂ para formar carbonato de cálcio.

Dessa forma, o uso de gesso que atualmente é muito utilizado na construção civil, pode se tornar desnecessário.

Impactos no meio ambiente

drywall
O drywall fabricado com resíduos agrícolas visto por dentro – Foto: Adaptar

De acordo com a Universidade de Bath, o gesso é responsável por 3,5% das emissões de carbono no país.

Essa porcentagem equivale a metade do que o setor de aviação emite por ano.

Com a nova placa de drywall, as emissões tendem a diminuir pois a placa vai utilizar resíduos de CO2 de chaminés, por exemplo, em sua fabricação.

Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em 2019 o setor de construção foi responsável por 38% das emissões de gases poluentes.

O drywall é utilizável em paredes internas e teto, e promete inclusive, redução nos custos com aquecimento.

Segundo o fabricante ela terá um maior poder de isolamento térmico, devido as propriedades carbonadas.

Impactos do Gesso no meio ambiente

gesso
O gesso é um material amplamente utilizado na construção civil – Foto: Reprodução/Pexels

O gesso é um material amplamente utilizado na construção civil.

Encontrando frequentemente em tetos e paredes, devido as propriedades de endurecimento rápido.

Versátil e popular, da mesma forma pode ser altamente poluente.

Se utilizado de maneira inadequada, pode contaminar o solo e lençóis freáticos, por exemplo.

Isso se deve há algumas características físicas e químicas do material que em contato com o meio ambiente, pode se tornar toxico.

Como exemplo desse material, podemos citar o sulfato de cálcio di-hidratado.

Da mesma forma, o gesso pode se tornar inflamável, se descartado em aterros sanitários comuns.

Nesse sentido, a umidade associada às condições aeróbicas e à presença de bactérias redutoras de sulfato, permite a dissociação dos componentes do resíduo em dióxido de carbono, água e gás sulfídrico, podendo causar incêndios.

fonte: Bloomberg Green Fórum da Construção

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Veja também

Receba diretamente em seu e-mail nossa Newsletter

Faça sua busca
Siga-nos nas redes sociais

  Últimos Artigos