Onça-parda é fotografada no Rio de Janeiro

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Considerada extinta na área litorânea a onça-parda foi fotografada em Maricá

Uma onça-parda foi fotografada no Refúgio da Vida Silvestre, em Maricá, Rio de Janeiro.

A aparição foi motivo de comemoração entre pesquisadores e ambientalistas.

Considerada extinta há pelo menos 100 anos no local, agora sua aparição é motivo de esperança.

Espécies nativas

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O gato-maracajá também foi fotografado na região litorânea de Maricá – Foto: Reprodução/Pexels

As armadilhas fotográficas instaladas no refúgio, captaram imagens de outros animais que vivem na costa.

A unidade da conservação ambiental está habitada também pelo gato-maracajá, que da mesma forma era considerado extinto na região costeira.

Além disso, biólogos do refúgio afirmam que lá vivem dois maracajás, e duas onças.

Em 2020, em Guaratiba uma suçuarana teve sua aparição registrada em uma fotografia.

A imagem com baixa resolução não teve sua veracidade confirmada.

Mais investimentos

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Para explorar toda a área litorânea do refúgio, biólogos precisam de investimentos – Foto: Reprodução/Pexels

Izar Aximoff, biólogo especialista em felinos, estuda o refúgio a convite da direção do local.

Ele afirma, que a onça-parda gostava de morar perto do mar, mas a caça e perseguição fez com elas se refugiassem nas montanhas.

A região do Refúgio da Vida Silvestre, se entende do Parque Estadual da Pedra Branca até Ponta Negra.

O monitoramento precisa cobrir 100 quilômetros de faixa litorânea para pesquisa.

Mas, segundo o biólogo, a falta de investimentos não permite que as pesquisas avancem.

De acordo com as estimativas, a onça-parda vive na área há pelo menos 10 anos.

Nenhuma intercorrência entre o animal e os moradores da comunidade aconteceu nesse período.

Além disso, na América do Sul, não existe um único registro de ataques desse animal contra humanos.

Retornando para seu habitat natural

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O litoral é um dos habitats naturais da onça-parda Foto: Reprodução/Pexels

A onça-parda são inofensivas aos seres humanos.

Entretanto, a espécie sofreu perseguição e seu habitat natural foi devastado.

Elas são mais próximas da família de gatos domésticos, do que propriamente da onça.

A onça-parda só reage quando atacada ou se houver tentativa de captura, por exemplo.

O refúgio segue buscando encontrar mais pistas da onça e dos maracajás.

A proteção e conservação das espécies é primordial e conta com um plano de conservação.

Entretanto, é uma tarefa que exigirá muitos esforços, pois a área do refúgio é maior que dos municípios de Búzios e Belfort Roxo, por exemplo.

Além disso, é fragmentada por trechos de floresta e ilhotas de mata, por exemplo, quase sempre em montanhas.

Com a aparição da onça, os biólogos afirmam que existem também pacas e tatus, por exemplo.

Esses animais são caçados pela onça-parda. Assim eles entendem que a biodiversidade está retomando seu lugar na natureza, pelo menos nessa região;

As flores hoje do entorno de Maricá, são parte de reflorestamento e não tem mais que meio século.

Mesmo assim, parece que essa iniciativa está trazendo de volta os animais para seu habitat natural.

Fonte: O Globo Extra Globo

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