A tecnologia é importante para monitorar principalmente a saúde das florestas oceânicas que são responsáveis pelo equilíbrio climático
Uma ferramenta capaz de mapear e monitorar as florestas oceânicas pode auxiliar no combate as mudanças climáticas.
As florestas oceânicas têm sofrido com as altas temperaturas e sofrendo devastação em algumas regiões costeiras.
Agora com esse mapeamento será possível determinar quais as áreas de maior vulnerabilidade.
Desenvolvida por cientistas da Califórnia, a ferramenta consegue rastrear via satélite, as florestas de algas marinhas, e assim determinar quais áreas precisam de atenção.
Oxigênio do Mundo

As florestas de algas, são imprescindíveis para manter o equilíbrio climático e do mesmo modo, combater as mudanças climáticas.
Elas produzem atualmente cerca de 55% de oxigênio do mundo.
Além de sua importância para o equilíbrio climático, as florestas oceânicas são morada para diversas espécies de criaturas marinhas.
Cerca de 800 espécies vivem nessas florestas, como lontras e frutos do mar, por exemplo.
A indústria de cosméticos explora as algas devido a seus vários minerais para a pele como potássio, magnésio, cálcio e vitaminas como C, A e B-12.
Para biólogos esse mapeamento vai antecipar as medidas de preservação, ainda no inicio do desmatamento e de forma precisa.
Dessa maneira, evita que o equilíbrio marinho seja desestabilizado.
Tecnologia em favor do meio ambiente

A ferramenta foi desenvolvida em uma parceria da Universidade da Califórnia, nos campus de Los Angeles e Santa Barbara, juntamente com a Nature Conservancy e Woods Hole Oceanographic Institution.
O mapeamento é feito pelo Kelpwatch.org, e vai determinar quais as melhores áreas para restauração das algas.
As mudanças climáticas têm causado o desaparecimento de florestas oceânicas e por esse motivo um mapeamento completo dessas áreas auxilia na prevenção do desaparecimento total.
Durante 4 décadas, a metodologia recebeu as informações necessárias para detectar as algas.
Os computadores receberam informações para reconhecer as características das algas, através de imagens por satélite, de acordo com informações dos cientistas.
O cientista marinho e professor associado de geografia da UCLA Kyle Cavanaugh, comenta que apesar de os satélites funcionarem para captar fenômenos em terra, é possível detectar as algas.
O mapeamento atualmente monitora a Califórnia e em parte da costa do México.
Entretanto, agora após os resultados otimistas, existe previsão de expandir essa tecnologia para o Chile e a Austrália.
Fonte: Bloomberg Green