Projeto da cidade flutuante e autossustentável pode estar pronto até 2025
Uma cidade flutuante e autossustentável está sendo construída na Coréia do Sul.
De acordo com as informações, o projeto deve ficar pronto até 2025.
Essa seria a primeira cidade flutuante autossustentável do mundo.
Projeto Inovador
As obras da cidade flutuante estão programadas para iniciar em 2023.
No porto da cidade de Buzan, em uma área de 6,3 hectares para cerca de 12.000 pessoas, o projeto pretende criar bairros interligados entre si e com o continente.
O empreendimento será construído em um trio de plataformas flutuantes que podem suportar toda a gama de infraestrutura urbana.
A cidade flutuante contará com prédios de apartamentos, mercados, escritórios, parques, juntamente com redes de energia verde a fazendas hidropônicas.
Além disso, a cidade inteligente vai gerar 100% de suas necessidades de energia e água, sendo dessa forma, autossustentável.
Protótipo
A princípio, a cidade terá três bairros, cada um com seus próprios espaços de uso coletivo para viver e trabalhar, além de áreas públicas dedicadas para compras, alimentação e cultura.
As construções consistirão em prédios baixos, que são mais fáceis de equilibrar uniformemente.
Todas as construções terão placas solares, para que a energia consumida seja também produzida lá.
Ainda mais, a estrutura terá tratamento da água do mar, bem como estufas para cultivo.
Aumento do nível do mar
Segundo um estudo, conclui que, no mundo, há cerca de 1,05 milhão de km² de áreas situadas a menos de dois metros acima do nível do mar, onde o risco de intempéries é maior.
No total, são 267 milhões de pessoas vivendo nessas regiões, das aquais 62% estão nos trópicos.
A população que habita essas áreas está mais sujeita a sofrer com inundações e marés de tempestade, dois eventos climáticos cuja frequência os cientistas estimam que deverá ser maior nas próximas décadas em função do avanço do aquecimento global.
O projeto da Coréia do Sul, pretende resolver esse problema em relação as moradias próximas do mar.
A construção em grande parte será realizada com madeira leve, de origem local e reciclável. Os responsáveis pelo empreendimento, garantem que o projeto é replicável em todas as regiões costeiras.
A ONU calcula que cerca 600 milhões de pessoas vivem a menos de dez metros acima do nível do mar.
Entretanto, Maimunah Mohd Sharif, diretora executiva da UN Habitat, advertiu que tais soluções globais ambiciosas devem considerar a diversidade na topografia, normas locais e expressão cultural.
Fonte: Gooutiside QZ