Ararinhas-azuis consideradas extintas na Caatinga desde os anos 2000 serão soltas em junho
Oito ararinhas-azuis nativas da Caatinga em breve estarão em de volta a seu habitat natural, no Brasil.
As aves são responsabilidade do ICMBio, desde que foram trazidas da Alemanha e Bélgica, em 2020.
A ararinha-azul é uma ave rara da região da Caatinga , descoberta há 200 anos pelo pesquisador alemão Johann Baptist von Spix. É um dos pássaros mais raros do mundo.
Na Caatinga, está considerada extinta desde os anos 2000, assim, sua reintegração à natureza é uma excelente notícia.
Cuidados e monitoramento

No ano de 2012, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), juntamente com várias organizações parceiras, estabeleceu um Plano de Ação Nacional para aumentar a população cativa, proteger o habitat e promover a reintrodução da ararinha-azul no país.
Há dois anos, 52 aves vieram da Alemanha e da Bélgica.
Nesse meio tempo, as ararinhas-azuis foram cuidadas, monitoradas e preparadas para sua vida na natureza.
A princípio, oito delas serão soltas em Curaça, na Bahia, seu habitat natural aqui no Brasil.
Cooperação e Pesquisas

A ararinha-azul ficou mundialmente famosa logo após aparecer no filme ” Rio”, do diretor brasileiro Carlos Saldanha.
Conforme informações da ICMBio, foi através da cooperação internacional, que se tornou possível a recolocação da espécie aqui em nosso território.
A tecnologia de criação em cativeiro desenvolvida pelos proprietários e o programa de inseminação artificial da Al Wabra Wildlife Preservation, do Catar, ajudaram a aumentar a pequena população de 53 aves em 2000 para até 180 papagaios saudáveis.
ODS 15 – Vida Terrestre

A preservação da fauna é primordialmente importante para o equilíbrio da natureza e do meio ambiente.
Os animais são os responsáveis, por exemplo, pela dispersão de sementes das árvores, controlam populações de espécies e até produzem remédios importantes para a cura de muitas doenças.
O ODS 15 – Vida Terrestre, tem o objetivo de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres.
Ainda mais, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
Essas medidas são parte da Agenda 2030 da ONU, para o Desenvolvimento Sustentável das Nações.
O Desenvolvimento Sustentável, é uma diretriz para que globalmente ocorra uma sinergia entre economia e sustentabilidade. O meio ambiente protegido, e as pessoas desfrutando de paz e prosperidade.