Pesquisadores encontram na Austrália a maior erva marinha do mundo

erva marinha

Erva marinha encontrada na Austrália tem aproximadamente 4,5 mil anos e tem 200km₂ de território

Pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental e Universidade Flinder descobriram uma planta, que é a maior erva marinha do mundo.

A planta da espécie Posidonia australis habita as águas da Área de Patrimônio Mundial Shark Bay, na costa oeste da Austrália.

Espécie antiga

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A propagação da planta pode ser vista na visão aérea da Shark Bay – Foto: Ângela Rossen

A erva daninha de bola de fibra e igualmente erva daninha de fita, é comum na costa sul da Austrália.

De acordo com a publicação na Revista The Royal Society Publishing, a erva marinha tem aproximadamente 4,5 mil anos.

E não foi somente isso que impressionou os pesquisadores.

A planta ocupa o espaço de 200 quilômetros quadrados, o equivalente a 20 mil campos de futebol.

Além disso, a espécie serve como habitat para tartarugas, caranguejos, golfinhos e peixes.

Amostras coletadas

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Foram recolhidas amostras em 18 locais diferentes – Foto: Reprodução/Pexels

Na área de Shark Bay, 18 mil amostras da erva marinha foram coletadas de 10 locais diferentes, para identificar as características da espécie.

Foi então que os estudos demonstraram os mesmos marcadores genéticos para todas as amostras.

Assim, os pesquisadores concluíram que os 180 quilômetros quadrados de vegetação, derivam de uma única planta.

Intocada por mãos humanas, os cientistas descobriram que a semente cresceu para o que agora se acredita ser a maior planta em qualquer lugar da Terra.

Resiliência

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A planta se mostra resistente às mudanças climáticas – Foto: Reprodução/Pexels

A planta demonstra também uma grande resistência, pois ela está em uma região de pouca chuva e águas muito salgadas.

Além disso, de acordo com os pesquisadores, a erva marinha experimentou também mudanças de temperaturas e condições extremas de luz.

Essas condições climáticas combinadas, por exemplo, seriam estressantes para a maioria das plantas.

Os cientistas montaram uma série de experimentos em Shark Bay para entender como essa floresta sobrevive e prospera sob condições tão variáveis.

Ainda segundo os pesquisadores, algumas mutações sutis na genética da planta podem explicar sua extrema longevidade.

Fonte: Correio Brasiliense The Guardian

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