Resíduos de pescado se tornam rações para pets em Portugal

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Iniciativa foca no desperdício zero das sobras do pescado em Lisboa e transforma sobras em rações para pets

Em Lisboa, uma iniciativa tem foco no desperdício zero dos pescados. As sobras, como por exemplo, peles e cabeças de peixes agora são rações e petiscos para pets.

Somente 30% do peixe é aproveitado nos restaurantes e os outros 70% são descartados como lixo.

Petiscos saudáveis

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O cãozinho Pancho e o chips com a pele de peixe – Foto: Sancho Pancho/ONU

A criação é da russa Daria Demidenko, que mora em Portugal desde 2015.

Os resíduos são triturados e misturados com farinha. Da mesma forma, a empreendedora utiliza pele de peixe branco e salmão.

A pele é desidratada, dessa forma são feitos petiscos chips que os cães adoram.

Em homenagem a seu cão de estimação, os petiscos e a ração receberam o nome de Pancho.

Parcerias com comércios

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Os consumidores também estão aderindo ao zero desperdício – Foto: Reprodução/Pexels

Para garantir a produção de rações, Daria fez parcerias com restaurantes e pescarias de Lisboa.

As sobras de peixes são recolhidas semanalmente, cerca de 25 quilos que iriam para o lixo.

A iniciativa recebeu elogios da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma, na Itália.

De acordo com o especialista-sênior de Pesca da ONU, existem várias indústrias produtoras de salmão nos países escandinavos que já atingiram o patamar de utilizar 100% do pescado.

Os resíduos fazem adubo ou óleos essenciais, assim já existe toda uma produção voltada para zero desperdício.

Conscientização da população

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A Agenda 2030 com o ODS 12 propõe o consumo consciente e a produção responsável – Foto: Reprodução/Pexels

Assim, além das rações serem sustentáveis, elas são fontes de ômega 3, que traz benefícios para a saúde, na pele e pêlo dos animais de estimação.

Assim, inspirando pessoas, alguns dos clientes estão pedindo as sobras e levando para casa, em troca recebem alguns petiscos.

Acima de tudo, a iniciativa está em consonância com o ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, que tem como meta reduzir o desperdício de alimentos até 2030.

Fonte: News Onu

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