Tecnologia está em desenvolvimento na Universidade Técnica de Viena e cria tecido humano artificial em chip
A Universidade Técnica de Viena (TU Wien), desenvolveu uma metodologia que cria tecido humano artificial.
A princípio, a inovação pode ser um substituto de animais usados em testes de medicamentos, por exemplo.
Método

A ideia central da pesquisa é criar órgãos artificiais, em um procedimento conhecido como entrega de um “humano em chip”.
As partes do tecido interagem uma com as outras, e para facilitar essa ligação, a técnica utiliza laser.
Essas partes são inseridas em um chip, e dessa forma, podem ser utilizados por compostos farmacêuticos com precisão.
Além disso, os pesquisadores podem trabalhar com células humanas, o que torna os resultados muito mais significativos.
Uma das maiores críticas à experimentação animal é que elas simplesmente não são humanas, e isso reduz a validade de qualquer resultado de teste.
Tecnologia

As células são envolvidas com hidrogel que é enriquecido com moléculas especiais para essa finalidade.
Quando o laser entra em contato com essas moléculas, o hidrogel se torna permeável e assim determinam para onde essas células devem se mover.
Com esse método a laser, sistemas de tecidos especiais podem ser produzidos de maneira reprodutível, que podem ser examinados sob condições precisamente controladas em um chip, por exemplo, para testar novos medicamentos.
Controle das reproduções

Normalmente para produção de tecidos em laboratório é comum o uso de hidrogel.
O hidrogel é um material biocompatível, com propriedades muito semelhantes às do tecido biológico.
Entretanto, essas células crescem desordenadamente e no entanto, o desejável é ter controle desse processo e fazer com que as células aderissem a um modelo predeterminado.
A molécula especial usado nessa pesquisa, permite que com o laser, o hidrogel se torne maleável e assim, o tecido cresce nessa direção.
Como resultado, eles conseguiram criar um padrão, e controlar o crescimento dos tecidos. Os testes em animais podem ser substituídos lentamente por experimentos usando tecido artificial graças ao trabalho inovador com lasers feito pela Universidade Técnica de Viena (TU Wien) na Áustria.
Fonte: Zenguer News Nesweek