Empresa europeia pretende investir em energia eólica offshore aqui no Brasil

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Empresa já entrou com pedidos de licenças para instalação de usina de energia eólica offshore no Rio Grande do Sul

Uma empresa europeia anunciou que pretende investir em energia eólica offshore aqui no Brasil.

A cifra inicial está entre R$100 e R$120 bilhões, e a empresa já entrou com pedidos de licenças no IBAMA, para atuar no Rio Grande do Sul.

O que é energia eólica offshore?

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A energia eólica offshore ainda não está em operação no Brasil – Foto: Reprodução/Pexels

No Brasil, temos geração de energia eólica onshore, ou seja, em terra. Apesar de sermos um país com um território marítimo extenso, cerca de 12 milhas náuticas, ainda não temos nenhuma usina eólica offshore em atividade, embora diversos pedidos de licenciamento estejam em análise.

A principal diferença entre a usina eólica onshore e a eólica offshore é o local em que a turbina com pás ficará instalada em terra ou no mar.

Além disso, a capacidade de geração também é bem diferente. Em terra, a capacidade máxima de geração das turbinas chega a 5,6 megawatts (MW). Em mar, há projetos apontando uma capacidade de quase o dobro, 12 MW, e alguns testes chegam a 15 MW.

Geração de energia limpa

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A energia eólica offshore tem maior capacidade de geração que a onshore – Foto: Reprodução/Pexels

De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, a ideia é que as obras iniciem entre 2025 e 2026.

Entretanto, tudo dependerá das emissões das licenças ambientais, e outras condicionantes para exploração offshore.

Como por exemplo, as regras nacionais para exploração em águas marítimas, bem como a capacidade de linhas que podem ser instaladas.

A base operacional será em Rio Grande, devido a proximidade com o porto.

Emprego e renda

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A usina vai criar postos de trabalho na construção e durante o funcionamento – Foto: Reprodução/Pexels

O empreendimento, a princípio gera entre 10 e 14 mil empregos, na fase de construção do parque eólico offshore.

Ainda mais, durante a operação, os postos de trabalho podem chegar a 5 mil vagas. Cada unidade de trabalho pode gerar 7,2 gigawatts.

Estão em fase de licenciamento 15 gigawats, divididos em Vento Tupi (1 GW), Maral (2 GW), Ventos do Atlântico (5 GW), Tramandaí offshore (700 MW) e Ventos do Sul (6,5 GW). 

Além da geração de energia, os investidores vão produzir hidrogênio verde, para diversificar a matriz, garantir a segurança energética do país e buscar um custo competitivo para o consumidor em relação a fontes fósseis.

Fonte: GZH

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