Projeto pioneiro cria Distrito de baixa emissão de carbono no Rio

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Projeto prevê medidas para diminuir emissões de carbono e mitigar os efeitos no meio ambiente

Foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, um Projeto de Lei que lança o primeiro Distrito de Baixa Emissão de Carbono, do país.

A medida prevê diminuir os gases de efeito estufa no Centro do Rio de Janeiro.

Região Central

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A Região Central do Rio é foco do projeto pioneiro – Foto: Reprodução/Pexels

A fase inicial de implantação deve levar cerca de dois anos, e a iniciativa totalmente instalada está prevista para 2030.

O Campo de Santana, que será um dos limites do primeiro Distrito de Baixa Emissão do país.

Dentre as medidas adotadas para mitigar os efeitos dos gases poluentes estão, por exemplo, a ampliação das ciclovias e da cobertura vegetal.

Além disso, o monitoramento da qualidade do ar, iniciativas de educação ambiental e o estímulo ao retrofit, ou seja, a restauração de prédios antigos, preservando a sua arquitetura original, respeitando a legislação atual.

Carros elétricos

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A frota da prefeitura será substituída por carros elétricos – Foto: Reprodução/Pexels

O projeto inclui ainda o uso de carros elétricos pela prefeitura da cidade.

Da mesma forma, está em estudo a restrição do acesso de automóveis em algumas vias.

Essas e outras medidas são voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que têm como principal componente o dióxido de carbono (CO2).

A região que vai receber o projeto é delimitada pelas avenidas Beira Mar e Marechal Floriano, pelo Campo de Santana e pela Orla Conde, correspondente a 2,24 quilômetros quadrados.

O início das obras, entretanto, vai ocupar um trecho piloto de 35 mil metros quadrados, ainda não definido pela prefeitura, com as intervenções urbanas previstas.

Cidade mais sustentável

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O projeto visa tornar a cidade mais sustentável – Foto: Reprodução/Pexels

De acordo com Jean Caris, subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Secretaria municipal de Fazenda e Planejamento, a iniciativa torna a cidade mais compacta e mais eficiente.

Ainda mais, a cidade se torna mais confortável, acessível e segura, uma cidade sustentável, conclui ele.

As duas principais estratégias do projeto é descarbonizar o transporte público e a construção civil.

Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, para ampliar a cobertura vegetal, um estudo avalia o plantio de árvores no canteiro central da Avenida Chile e de novas mudas na Avenida Presidente Vargas.

Outras medidas são implantar jardins de chuva em calçadas, bem como pavimentos com maior capacidade de absorção de chuvas, além do incentivo à “tetos verdes” nas edificações.

Além disso, a ampliação da malha cicloviária, no trecho do distrito e arredores, já começou e até 2024 serão cerca de 7,4 quilômetros de ciclovias.

Fonte: O Globo

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