Projeto prevê medidas para diminuir emissões de carbono e mitigar os efeitos no meio ambiente
Foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, um Projeto de Lei que lança o primeiro Distrito de Baixa Emissão de Carbono, do país.
A medida prevê diminuir os gases de efeito estufa no Centro do Rio de Janeiro.
Região Central
A fase inicial de implantação deve levar cerca de dois anos, e a iniciativa totalmente instalada está prevista para 2030.
O Campo de Santana, que será um dos limites do primeiro Distrito de Baixa Emissão do país.
Dentre as medidas adotadas para mitigar os efeitos dos gases poluentes estão, por exemplo, a ampliação das ciclovias e da cobertura vegetal.
Além disso, o monitoramento da qualidade do ar, iniciativas de educação ambiental e o estímulo ao retrofit, ou seja, a restauração de prédios antigos, preservando a sua arquitetura original, respeitando a legislação atual.
Carros elétricos
O projeto inclui ainda o uso de carros elétricos pela prefeitura da cidade.
Da mesma forma, está em estudo a restrição do acesso de automóveis em algumas vias.
Essas e outras medidas são voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que têm como principal componente o dióxido de carbono (CO2).
A região que vai receber o projeto é delimitada pelas avenidas Beira Mar e Marechal Floriano, pelo Campo de Santana e pela Orla Conde, correspondente a 2,24 quilômetros quadrados.
O início das obras, entretanto, vai ocupar um trecho piloto de 35 mil metros quadrados, ainda não definido pela prefeitura, com as intervenções urbanas previstas.
Cidade mais sustentável
De acordo com Jean Caris, subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Secretaria municipal de Fazenda e Planejamento, a iniciativa torna a cidade mais compacta e mais eficiente.
Ainda mais, a cidade se torna mais confortável, acessível e segura, uma cidade sustentável, conclui ele.
As duas principais estratégias do projeto é descarbonizar o transporte público e a construção civil.
Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, para ampliar a cobertura vegetal, um estudo avalia o plantio de árvores no canteiro central da Avenida Chile e de novas mudas na Avenida Presidente Vargas.
Outras medidas são implantar jardins de chuva em calçadas, bem como pavimentos com maior capacidade de absorção de chuvas, além do incentivo à “tetos verdes” nas edificações.
Além disso, a ampliação da malha cicloviária, no trecho do distrito e arredores, já começou e até 2024 serão cerca de 7,4 quilômetros de ciclovias.
Fonte: O Globo