O peixe-robô é capaz de entrar em locais de difícil acesso e coletar o microplástico
Pesquisadores na China desenvolveram um peixe-robô capaz de retirar microplásticos da água.
Ativado pela luz é capaz de entrar em locais de difícil acesso, em que outras tecnologias não conseguem chegar.
Limpeza dos oceanos
A inovação tem como objetivo facilitar o processo de retirada dos microplásticos, poluentes tão pequenos e que estão presentes em todo oceano.
De acordo com Yuyan Wan, pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Polímeros da Universidade de Sichuan e uma das responsáveis pelo peixe, é de grande importância desenvolver um mecanismo capaz de coletar esses materiais.
O peixe-robô tem 13 milímetros de comprimento, além disso é flexível.
A capacidade de armazenamento é de 5 quilos.
Poluição plástica
De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, os microplásticos podem carregar germes para os oceanos.
Assim, além de causar danos ao ecossistema marinho, os seres humanos também podem sofrer contaminação por microplásticos através de mariscos, por exemplo.
Por esse motivo, a conscientização ambiental é primordialmente importante, para que essas substâncias não parem nas águas.
Além das tecnologias para retirar os microplásticos já existentes nos oceanos, medidas preventivas podem minimizar o impacto, como por exemplo, o uso de filtros.
Nanotecnologia
O dispositivo é fabricado a partir de nanotecnologia, e com poder de atração.
Seu material consegue atrair por exemplo, metais pesados, corantes, antibióticos que formam os microplásticos através de ligações químicas.
De acordo com os pesquisadores, apesar de ainda se tratar de um protótipo em fase de testes, os resultados iniciais são promissores.
Além disso, esse é o primeiro exemplo de dispositivo macio desenvolvido com a finalidade de limpar dos mares um dos poluentes de mais difícil coleta.
O peixe-robô se regenera e está sendo melhorado para alcançar locais ainda mais profundos no oceano.