Como recuperar áreas degradadas?

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Recuperar áreas degradadas ajuda a combater as mudanças climáticas e a mitigar os efeitos da poluição

O surgimento de áreas degradadas leva o ser humano a conviver com as consequências oriundas do impacto ambiental que acaba prejudicando a sua saúde, seu ambiente e sua qualidade de vida.

Causada por exemplo, pelas atividades de mineração, desmatamento e disposição de resíduos, uma área que sofre pela degradação perde todas as suas propriedades ambientais, bióticas e abióticas.

Para retomar a funcionalidade ambiental de um ecossistema que foi destruído, existem alguns tipos de recuperação de áreas degradadas.

Nesse artigo, você vai conhecer os tipos de recuperação de áreas degradadas. 

Condição da regeneração natural  

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A recuperação do solo ajuda a combater as mudanças climáticas – Foto: Reprodução/Pexels

É um método de baixo custo que consiste em adotar medidas que criam condições favoráveis para que a área possa ser regenerada naturalmente.

Uma dessas medidas pode ser o cercamento da região em si ou até mesmo a utilização de sementes para colonização do local. 

Plantio por sementes

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O plantio é uma maneira de recuperar áreas degradadas – Foto: Reprodução/Pexels

É a disposição de sementes diretamente no solo. Entretanto, não é tão simples quanto talvez possa parecer.

Para funcionar, o solo precisa apresentar condições que possam promover primordialmente a germinação e o crescimento das sementes. 

Muitas vezes, isso não é possível dependendo do nível de esgotamento do solo, é preciso adotar medidas de fertilização antes do plantio.

Plantio de Mudas

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Em média 2 anos são suficientes para recuperar uma área com plantio de mudas – Foto: Reprodução/Pexels

O plantio de espécies arbóreas por mudas nativas facilita bastante no crescimento.

Normalmente, a área é restabelecida por completo após dois anos, retomando o seu equilíbrio natural. 

Recentemente, uma área de pasto foi recuperada, com o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, atraindo diversos animais para o parque ecológico, como por exemplo, micos-leões-dourados, no Rio de Janeiro.

Transposição de Solo

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As mudas contribuem para a recuperação do solo – Foto: Reprodução/Pexels

Esse método de recuperação consiste principalmente na reintrodução de populações de diferentes espécies do micro, meso e macrofauna e flora do solo.

Através de espécies herbáceas-arbustivas pioneiras, é possível atrair a fauna consumidora.

Dessa forma, esses herbívoros, polinizadores e dispersores de sementes preparam o ambiente para a sua recuperação. Todo esse processo envolve a ciclagem de nutrientes e fertilização do solo. 

Transposição de Galharia

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Compostagem de poda pode ser uma alternativa de recuperação – Foto: Reprodução/Pexels

Normalmente, esse tipo de recuperação é frequente em áreas com represas de hidrelétricas e com atividade de mineração.

Esta recuperação se dá através da matéria orgânica da região, onde requer a formação de resíduos florestais, pedras e galhos que possam servir de refúgio artificial para a fauna da região.

Dessa forma, criando um microclima adequado para algumas espécies, como a cobra, roedores, avifauna, entre outros. 

Para que a recuperação da área tenha êxito, é necessário um profissional que tenha conhecimento e habilidades necessárias para garantir a sustentabilidade dos recursos naturais.

Assim, o Gestor Ambiental é o profissional capacitado para elaborar o plano de recuperação.

Um dos principais objetivos da recuperação de áreas degradadas é por exemplo, a redução da emissão de gases que causam o efeito estufa.

Com o solo degradado, é impossível segurar o gás carbônico e pouco a pouco o solo vai perdendo a sua capacidade física e química de continuar fértil.

Importante salientar que deve haver o treinamento da equipe ou dos técnicos para que a recuperação ocorra de maneira correta e adequada.  

Por: Marco Antonio Monti Penna – Gestor Ambiental 

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