A iniciativa vai levar profissionalização aos moradores da comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro
A comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro foi escolhida para receber um projeto de sustentabilidade e profissionalização.
A iniciativa faz parte do projeto Rocinha Solar, idealizado pela ONG Favela Solar e pela FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
Profissão e renda
O programa tem como objetivo democratizar o uso de energias renováveis e além disso estimular o desenvolvimento profissional dos moradores do local no mercado de instalação de painéis fotovoltaicos.
Assim, com a profissionalização de moradores da comunidade, a iniciativa espera inserir os moradores no mercado de energia solar.
Além disso, a instalação de duas usinas fotovoltaicas na comunidade (Acadêmicos da Rocinha e Igreja Batista), vai beneficiar as ONGS Rocinha Recicla e Pedrinho Social.
Como resultado, as associações vão gerar a própria energia limpa e renovável.
Parcerias
O Rocinha Solar, conta com a participação de empresas privadas no ramo de energia solar do Rio de Janeiro.
Uma das empresas quer incentivar o empreendedorismo no setor e pretende ainda transformar o profissional que se destacar no programa de capacitação em um representante da marca.
A proposta dos idealizadores é também trazer mais visibilidade para a comunidade, possibilitando assim a chegada de outros projetos voltados para o desenvolvimento do local.
A princípio 130 moradores serão capacitados para serem instaladores de placas fotovoltaicas.
Geração de energia
O projeto Rocinha Solar aposta na sustentabilidade energética da comunidade e na geração de renda por capacitação por meio da cooperativa de catadores Rocinha Recicla.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado do Rio de Janeiro possui atualmente 52,9 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
Da mesma forma, a região conta com 451,5 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
A potência instalada no território fluminense coloca o estado na oitava posição do ranking nacional da ABSOLAR. Segundo a entidade, o Rio de Janeiro responde sozinho por 4,0% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.
Fonte: Canal Bioenergia