O Parque Nacional do Araguaia está situado entre a Floresta Amazônica, o Cerrado e Pantanal, apresentando belos cenários naturais
Criado durante a gestão do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 31 de dezembro de 1959, o Parque Nacional do Araguaia está localizado no norte do Estado de Goiás, atualmente Tocantins.
Anteriormente, o parque ocupava toda a área da Ilha do Bananal, cerca de 2 milhões de hectares.
Logo após diversas mudanças em sua área, o Parque Nacional ocupa apenas uma pequena porção de terra no norte da Ilha, o equivalente a 180.056 hectares.
Riqueza Natural
Localizado no terço norte da Ilha do Bananal, sudoeste do Tocantins, o parque abrange parte dos municípios de Pium e Lagoa da Confusão.
O Parque Nacional do Araguaia está situado em uma faixa de transição entre Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal.
Além disso, é constituído por diversas espécies da fauna, presentes nestes três biomas, além de uma cobertura vegetal bastante diversificada, apresentando vários cenários naturais de raras belezas.
A unidade de conservação tem como objetivo, principalmente, realizar a manutenção e conservação da alta taxa de diversidade biológica presente.
Sua história
A Ilha do Bananal foi descoberta no dia 26 de julho de 1773 pelo sertanista José Pinto Fonseca.
O sertanista deu o nome da ilha de Santana e, mais tarde, o nome foi mudado para Ilha do Bananal devido aos densos bananais existentes.
O nome do Parque Nacional do Araguaia se deve ao rio Araguaia, que se divide em dois braços formando a Ilha do Bananal.
O Parque foi designado Sítio Ramsar – área úmida primordialmente importante em 1993.
Biodiversidade
O parque conta com inúmeras espécies, de mamíferos como por exemplo o lobo-guará, a ariranha, a lontra, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o cervo-do-pantanal, o veado-campeiro, porcos-do-mato.
Bem como a arara-azul, harpia, ema, urubu-rei, anu-preto, martim-pescador e o marrecão de marajó.
Dos répteis, o jacaré-açu, o jacare-tinga, surucucu, jibóias, coral e sucuri. Entre os peixes, o pirarucu, o pirará, o tucunaré, o pintado e piranhas.
Mesmo com baixa estrutura turística, se comparado aos destinos mais famosos do país, esta é uma boa opção para quem deseja um turismo ecológico e além disso, proximidade total com a natureza.
As praias de água doce estão por todos os lados, devido à grande quantidade de rios que formam o complexo.
Na cidade de Macaúbas, existe um campo de pouso para aviões, mas o parque não tem infraestrutura para visitantes.
Fonte: Wikiparques