Usina tem 165 turbinas com cerca de 200 metros de altura em relação ao mar e pode ajudar a aliviar a crise energética do Reino Unido
O Reino Unido inaugurou a maior usina de energia offshore do mundo.
Agora, em plena operação, a usina tem 165 165 turbinas com cerca de 200 metros de altura em relação ao mar e pode ajudar a aliviar a crise energética do país.
Alívio na crise energética
Localizada no Mar do Norte, a quase 90km da costa da Inglaterra, a usina pode trazer um alívio para a grave crise energética que o país enfrenta.
O projeto batizado de Hornsea 2 pode gerar energia elétrica suficiente para abastecer cerca de 1,3 milhão de residências.
Em 2011, as fontes renováveis representavam apenas 11% de toda energia gerada no Reino Unido.
Entretanto em 2021, a energia renovável já era 40% do total, com a maior parte sendo eólica.
Por outro lado, o Reino Unido ainda é dependente de importações de gás natural, cujo preço no mercado internacional explodiu com a guerra na Ucrânia.
Por esse motivo, no inverno deste ano, o preço do gás e da eletricidade para as famílias será três vezes maior do que foi no inverno anterior.
Geração de energia
A construção da Hornsea 2 começou em 2017 e somente agora, após cinco anos pode entrar em operação por completo.
A usina cobre uma área de 465km² quase ao tamanho da cidade de Porto Alegre. Mas deve perder o título de maior usina do mundo em breve para outros projetos em construção no mar do Norte.
De acordo com Patrick Harnett, diretor do projeto, cada rotação leva seis segundos e gera energia suficiente para abastecer uma residência ao longo de um dia.
Novas Instalações Previstas
Em julho deste ano, o Reino Unido fez um leilão para a construção de projetos com potencial de gerar 11 gigawatts de energia renovável, o suficiente para abastecer 12 milhões de residências.
A medida faz parte da meta do governo britânico de zerar as emissões de gás carbono ligadas à geração de energia até 2050.
Assim, o país espera reduzir drasticamente o uso de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão mineral, na geração de energia.
Essa transição foi impulsionada com a invasão da Ucrânia pela Rússia, e assim intensificou a busca por fontes de energia alternativas ao gás natural.
Afinal, cerca de 40% do gás natural importado pela Europa vem da Rússia, dependência que aumentou a preocupação dos governos no atual cenário de guerra.
Fonte: BBC