Brasileiras vencem Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2022

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As estudantes brasileiras desenvolveram o SustaneidPad absorvente de baixo custo

As estudantes brasileiras Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Osório, foram as vencedoras do prêmio de Excelência na etapa internacional do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2022 (Stockholm Junior Water Prize).

O projeto de absorventes sustentáveis e de baixo custo foi escolhido na etapa nacional para representar o Brasil.

Absorventes acessíveis

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Foto: Divulgação/IFRS

A etapa internacional da premiação aconteceu na capital da Suécia, no dia 30 de agosto com a presença da Princesa Herdeira Vitória, patrona do prêmio.

Com orientação da professora Flávia Santos Twardowski Pinto, o projeto dos SustainPads, absorventes sustentáveis e acessíveis a partir de resíduos reciclados, aborda a pobreza menstrual.

Com baixo custo, o absorvente é uma forma de tornar o material acessível a todas as mulheres.

De acordo com o coordenador nacional do JPS e do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo Etapa Brasil, o engenheiro ambiental Witan Silva, é muito interessante como um projeto brasileiro abriu o diálogo internacional sobre a pobreza menstrual.

Além disso, o projeto aborda soluções em saneamento, bem como sobre água invisível e sobre economia circular.

Divisor de águas

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Foto: Divulgação/Instagram

De acordo com os jurados, o trabalho das jovens cientistas brasileiras tem o potencial de ser um divisor de águas.

Isso porque trata questões da água, mas também resolve uma variedade de outros desafios. As estudantes demonstraram sua paixão, empatia e habilidade de pensar fora da caixa .

Além disso, o júri destacou que o projeto atende a vários ODS, aplicando os princípios de economia circular à um escondido impedimento à dignidade da mulher.

A professora e orientadora Flávia Santos Twardowski Pinto comemorou a premiação e falou da importância para o país.

De acordo com a orientadora, poder trazer o prêmio para o Brasil significa que a ciência brasileira juvenil desenvolvida por meninas nas escolas tem papel fundamental na nossa sociedade e é capaz de contribuir para mostrar a cada jovem e professor que é possível unir ciência à educação para transformar o mundo.

Fonte: Uol

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