Medida faz parte das ações para minimizar a crise de energia na Grécia e pode acelerar a transição energética
Um cabo submarino transportará 3.000 MW de eletricidade, o suficiente para abastecer por exemplo, 450.000 residências , que irá do norte do Egito diretamente para Ática, na Grécia.
De acordo com a fonte, esse é um dos projetos de energia mais ambiciosos da Europa.
Buscando outras fontes de energia
O projeto está sendo realizado pelo Grupo Copelouzos, cuja gestão se reuniu na semana passada com os líderes egípcios para agilizar o processo.
Após a invasão da Ucrânia e a imposição de sanções, os preços da energia dispararam, deixando algumas nações inseguras sobre seus suprimentos durante o inverno europeu.
De acordo com Ioannis Karydas, CEO do Copelouzos Group, ao levar 3.000 MW de energia limpa para a Europa via Grécia, a empresa está ajudando a Europa a se livrar dos combustíveis fósseis e do gás natural da Rússia.
Além disso, a energia verde vinda do Egito, será mais barata e assim, o CEO entende que isso ajudará os consumidores gregos e europeus.
Projeto Grecy
A interconexão ‘GREGY’ a princípio, está prevista para custar € 3,5 bilhões e foi considerado um Projeto de Interesse Comum (PCI) pela União Europeia. A extensão total do projeto é de incríveis 1.373 km.
Ou seja, significa que é identificado como uma prioridade fundamental para interligar a infraestrutura do sistema energético da União Europeia.
Ele transportará eletricidade limpa produzida no Egito e em outros países africanos através de cabos submarinos via parques eólicos e solares.
Abastecimento das indústrias
De acordo com Karydas, aproximadamente um terço será consumido na Grécia, e principalmente nas indústrias gregas, outro terço será exportado para países europeus vizinhos e o restante será utilizado para a produção de hidrogênio verde.
A maior parte desse hidrogênio também será exportada para países europeus vizinhos.
O Egito já concluiu projetos de interconexão com a Líbia, Sudão e Arábia Saudita e aspira a se tornar um importante centro de energia para o Sudeste da Europa.
A previsão é de que o projeto seja concluído em 7 a 8 anos.
Fonte: Euronews