Negócio de empreendedora brasileira usa frutas que seriam jogadas no lixo evitando o desperdício
A empreendedora brasileira Giselle Makinde, tem um negócio de sucesso na Irlanda que evita o desperdício de alimentos.
Para produzir sorvetes tipo italiano, ela usa matéria-prima que seria descartada no lixo por não estar dentro dos padrões exigidos por supermercados e restaurantes.
Empreendimento e Sustentabilidade

De acordo com Giselli, desde a inauguração da fábrica de sorvetes, o Cream of the Crop já evitou o desperdício de 10 toneladas de alimentos.
A jornada começou quando a empresária brasileira descobriu o número de frutas que eram jogadas no lixo, na Irlanda.
Segundo Giselli, são mais de dois bilhões de toneladas de comida descartada por ano, e nesse número ela viu uma oportunidade.
Usar essas frutas desprezadas pelos comércios em geral, congelar e fabricar sorvetes.
Experiência em restaurantes

Aproveitando a pandemia de Covid 19, a empreendedora investiu em cursos, para se aperfeiçoar na produção de sorvetes.
A experiência como chef de cozinha em restaurantes aqui no Brasil foi um facilitador.
Em pouco tempo a Cream of the Crop expandiu e ganhou fornecedores que ficam felizes em doar o que antes ia para o lixo, desde iogurte, aparas de bolo e cacau até algas marinhas.
Agora, Giselle expandiu a produção do sorvete e já conta com mais seis mulheres que ajudam na produção e logística.
Expandindo os produtos

De acordo com a empreendedora brasileira, os irlandeses estão entre os maiores consumidores de sorvete da Europa e valorizam muito o produto nacional. Por esse motivo, hoje ela vende para todo o país.
A quantidade de frutas que recebe é tão grande que ela comprou novas máquinas e lançou seu segundo produto: cubos de banana cobertos de chocolate.
Ainda mais, ela estuda uma maneira de reaproveitar a casca de banana, para produzir farinha.
Além disso, a empresa está desenvolvendo embalagens retornáveis, garantindo o mínimo de desperdício possível em toda a cadeia produtiva.
Fonte: Forbes