Ecopontos de Curitiba já recebiam recicláveis e resíduos de construção civil agora terão composteiras
A cidade de Curitiba inaugurou no último dia 05 seu Programa de Compostagem, inserindo composteiras nos ecopontos do município. O Ecoponto Cajuru foi o primeiro a receber a caixa coletora.
A medida faz parte das iniciativas para reduzir o uso de aterros sanitários e além disso, diminuir a emissão de gases do efeito estufa.
Cidade Sustentável
A iniciativa faz parte do Curitiba Viva Bem, um conjunto de políticas públicas para promover a saúde, o bem-estar bem como a qualidade de vida da população.
As composteiras vão ficar nos ecopontos, que hoje já recebem principalmente resíduos da construção civil e poda.
Os ecopontos Uberaba, Érico Veríssimo e Cajuru são os primeiros. A implantação nos oito locais restantes será feita de forma gradativa.
Redução nas emissões
De acordo com a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, o município encaminha em média, 40 mil toneladas de resíduos orgânicos por mês para o aterro sanitário.
Com o trabalho de incentivo à reciclagem e, agora, com a compostagem comunitária, esse número deve ser reduzido de forma gradativa, na estimativa da secretária.
Segundo o prefeito Rafael Greca, o mundo precisa diminuir cada vez mais o consumo, para não ser tornar inviável. Ele termina dizendo que precisamos ser uma civilização da economia criativa e não mais do consumismo.
Educação Ambiental
O diretor de Limpeza Pública da secretaria, Edelcio Marques dos Reis, contou que, além dos ecopontos, o programa vai abranger primordialmente diversos segmentos da sociedade, passando pelas hortas comunitárias e incluindo grandes geradores.
As composteiras comunitárias dos ecopontos vão receber cascas e restos de frutas, de legumes e verduras (todos crus), cascas de ovos, bem como filtros e borra de café, saquinhos de chá e restos de folhas.
Os resíduos podem ser destinados todos os dias ou conforme o interessado preferir, com o limite de 600 litros por semana.
Como resultado, o adubo orgânico será usado pela própria comunidade, em atividades de cultivo ou jardinagem.
