Complexo Penitenciário no RJ vai gerar energia em usina movida a lixo

complexo penitenciário

Complexo Penitenciário de Gericinó vai gerar energia através de usina com resíduos gerados no local e será o primeiro sustentável do País

O Complexo Complexo Penitenciário de Gericinó vai gerar energia com usina sustentada com os resíduos gerados no local e será o primeiro no país a ter uma URE.

A unidade vai gerar 720 mil KWh por ano, o equivalente ao consumo de 300 residências a partir de 400 toneladas de lixo produzidas mensalmente por 27 mil homens e mulheres que cumprem pena de reclusão no local.

Funcionamento da usina

complexo penitenciário
Foto: Reprodução/Pexels

O processo aproveitará o potencial energético do lixo produzido no complexo, como por exemplo garrafas pet, plástico, papel, papelão, comida e alumínio, entre outros.

O descarte desse resíduo é feito em aterros sanitários, atualmente. A usina receberá ainda o esgoto dos presídios cujo sistema passa por obras de reestruturação.

Os dejetos passarão por processo de transformação em lodo ativado e, em seguida, processados em biogás.

Unidade de recuperação energética

lixo
Foto: Reprodução/Pexels

A iniciativa faz parte do termo de cooperação técnica firmado ontem entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do estado do Rio (AGENERSA) com vistas à construção de uma Usina de Recuperação Energética (URE) de Biodigestão no local.

De acordo com a SEAP, a pauta ambiental e da sustentabilidade é prioridade com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como principal diretriz das ações.

A receita gerada será revertida pela SEAP, através do fundo penitenciário permitindo assim que os valores sejam reinvestidos no sistema penitenciário.

Recursos para mão de obra

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Foto: Reprodução/Pexels

Os recursos podem ser empregados, por exemplo, para pagamento de mão de obra prisional.

A URE contribuirá para a redução de despesas com a coleta de lixo nos presídios, de acordo com os responsáveis.

Como resultado, o uso do lixo gerado no complexo srrvirá de combustível para a usina.

A previsão é de que a usina de biodigestão entre em operação até junho de 2024.

Foi iniciado o processo de licenciamento ambiental da obra, e a construção da usina começará em abril de 2023.

Fonte: O Globo

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