Hiromori Mori, especialista da NGK, lista os principais cuidados que o motorista pode ter com seu veículo e prestar atenção quando o assunto é sustentabilidade
Manter a revisão do veículo em dia é condição não apenas para assegurar o funcionamento correto dos componentes, como também para contribuir com a preservação ambiental.
Pautada na importância das ações sustentáveis, a NGK, multinacional japonesa fabricante e especialista em velas de ignição, alerta e fornece três dicas importantes aos motoristas sobre cuidados simples relacionados a pequenas falhas de funcionamento que podem elevar o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes, acarretando no aumento dos impactos ambientais e aumento nas despesas com o carro.
1 – Manutenção das velas de ignição
As velas de ignição desgastam durante o funcionamento do motor e, quando estão gastas, a mistura de ar e combustível não é queimada de forma adequada, aumentando o consumo de etanol ou gasolina.
De acordo com Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, as montadoras recomendam nos manuais dos veículos uma determinada quilometragem para a troca.
Caso não possua o manual de manutenção do veículo, o ideal é fazer a inspeção da vela uma vez por ano ou a cada 10 mil quilômetros, o que ocorrer primeiro.
“As pequenas falhas em seu funcionamento, muitas vezes são negligenciadas pelos usuários, por desconsiderá-las relevantes, mas afetam o meio ambiente e aumentam o consumo de combustível”, completa.
2 – Sensor de oxigênio
“Outra dica fundamental é procurar um mecânico de confiança para observar, durante a revisão, o sensor de oxigênio e como está o ajuste de longo prazo da mistura. Essa regulagem indica o quanto de correção o sistema está precisando aplicar no tempo de injeção”, informa Mori.
Quando o ajuste está muito alto, está indicando que há algo de errado no sistema de injeção.
Nem sempre um ajuste mais elevado provoca falha de funcionamento, porém sempre indica que o sistema tem que aplicar uma correção muito grande na massa de combustível que será injetada pelo sistema. Nestes casos, pode-se dizer que há algo errado no sistema de injeção.
Recomenda-se que pelo menos uma vez por ano ou a cada 30 mil km o reparador deve verificar o correto funcionamento do sensor de oxigênio, bem como o ajuste de mistura.
A garantia de níveis menores de emissão nos veículos está diretamente ligada ao funcionamento correto do motor, respeitando os padrões de calibração.
“Os problemas nos sistemas de ignição e injeção, além de afetar as emissões, impactam diretamente no consumo de combustível”, conta Mori. O especialista da NGK ressalta que muitas oficinas possuem equipamento de análise de gases que pode ser utilizado para checar se o automóvel emite um nível excessivo de gases poluentes.
3 – Atenção ao jeito de dirigir
Além de manutenções preventivas, o motorista pode adotar hábitos simples que contribuem com a preservação ambiental.
“Calibrar sempre os pneus, manter o veículo alinhado e até mesmo mudar a forma de dirigir são ações sempre bem-vindas. Acelerações e frenagens mais suaves, e o uso de velocidade constante e compatível com a via, favorecem a economia de combustível e a diminuição da emissão de gases”, comenta Mori.
NGK: ações e projetos sustentáveis
A NGK reforça o posicionamento da marca em relação à preservação do meio ambiente com projetos e ações voltadas à sustentabilidade.
De acordo com a empresa, dentre os objetivos de sustentabilidade, reduzir as emissões de CO₂ está entre os principais esforços da empresa, que está implementando uma série de iniciativas em resposta às mudanças climáticas, como a expansão de produtos ambientalmente amigáveis, conservação de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos.
A companhia, que anunciou em abril o investimento de R$ 2 milhões para ampliar em 36% a capacidade de sua usina de energia solar, reprocessa 90% dos resíduos e recicla 70% da água utilizada por meio de uma estação de tratamento de efluentes da própria fábrica, localizada em Mogi das Cruzes (SP).
Nos veículos da frota corporativa, são privilegiados o uso de Etanol que é um combustível ambientalmente correto, por ser de origem vegetal e em seu ciclo de produção reduzir as emissões de CO₂.
“Nosso esforço e nossa dedicação, juntamente com as ações práticas dos motoristas, constroem atitudes importantes que refletem diretamente na redução dos impactos ambientais no país”, conclui Mori.
Por: Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK
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