Brasileira cria tijolo menos poluente usando resíduos de construção

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O tijolo sustentável gera menos carbono quando comparado ao tijolo convencional

A engenheira brasileira Gabriela Medero criou um novo tipo de tijolo que além de dispensar a queima da argila, tem em 90% de sua composição resíduos de construção.

O tijolo, chamado de K-Briq, gera menos de um décimo das emissões de carbono em sua fabricação quando comparado ao tijolo comum.

Impactos da construção civil

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Foto: Reprodução/Pexels

O setor da construção civil tem papel fundamental no desenvolvimento do país, no entanto, causam diversos impactos ambientais, desde o consumo de recursos naturais para a produção de insumos para o canteiro de obras, passando por mudanças de solo, áreas de sol e vegetação, até os reflexos no aumento no gasto de energia elétrica, por exemplo. 

Nesse sentido, o gerenciamento de resíduos da construção civil vem assumindo no cenário nacional uma posição de destaque, por ser o segmento que mais explora recursos naturais e na mesma medida, o que gera mais resíduos.

Os resíduos da construção civil são regulamentados primariamente pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, no que se refere às estratégias e metas em um contexto macro.

Entre as normas mais restritivas estão as resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, tendo como marco mais importante a Resolução no 307/2002, e seus complementos, respectivamente: Resoluções 348/2004431/2011448/2012 e 469/2015.

Redução nas emissões

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Foto: Zero Waste

De acordo com a Casa Vogue, a engenheira criou o tijolo com o propósito de contribuir para reduzir os impactos da construção civil no meio ambiente.

A iniciativa pode combater a poluição proveniente do setor da construção civil, que é responsável por 38% das emissões de dióxido de carbono (CO₂), segundo relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em 2020.

Foram mais de dez anos dedicados à pesquisa na área de materiais de construção para que Gabriela Medero, professora de engenharia na Universidade Heriot-Watt de Edimburgo, desenvolvesse o produto.

Além de menos poluente, o tijolo criado pela engenheira brasileira não perde em nada para o de barro.

Inclusive, ele oferece melhores propriedades de isolamento e pode ser produzido em qualquer cor.

Fonte: Casa Vogue Zero Waste

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