A cartilha com orientações sobre práticas ESG pode ser baixada na página da FIEB
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), por meio da Gerência de Meio Ambiente e Responsabilidade Social (GMARS), elaborou a Cartilha ESG – Environmental, Social, Governance.
A cartilha, que pode ser baixada no portal da FIEB, tem como objetivo principalmente compartilhar conhecimentos e apoiar as empresas na adoção de práticas sustentáveis.
ESG para todos
Elaborada pela equipe da GMARS, a base conceitual da cartilha está alicerçada na tese de que, independentemente do porte, as empresas possam implantar o ESG como estratégia de melhoria de desempenho social, ambiental, econômico e de governança, com consequente aumento de competitividade e consolidação de imagem positiva junto aos stakeholders.
De acordo com Arlinda Negreiros, gerente da GMARS, a prática já é uma realidade na FIEB.
“Ressalto o compromisso da FIEB no exercício da gestão pelo exemplo, com a adoção de ESG na estratégia da Organização. Buscamos estimular a indústria baiana também a trilhar este caminho, estabelecendo uma comunicação empresarial efetiva com os compromissos assumidos em prol do desenvolvimento sustentável do nosso estado”, destaca.
Em relação ao perfil da indústria baiana, salienta que o direcionamento com foco em ESG reflete sobretudo os padrões de mercado da cadeia de valor, por meio das empresas âncoras dos principais setores produtivos do estado: Químico, Mineração, Construção Civil, Papel e Celulose, entre outros, que têm o papel importante de influenciar fornecedores, normalmente pequenas e médias empresas, a adotar práticas sustentáveis.
Agente Instrutor
Arlinda explica ainda que o risco de problemas jurídicos, como ações trabalhistas ou outros, por danos ao meio ambiente e à população, é minimizado quando as empresas seguem os direcionamentos do ESG.
Os investidores estão cada vez mais atentos a temas como envolvimento positivo com as comunidades do entorno, na forma de incentivo ao desenvolvimento social, educacional e cultural; como são tratados os impactos da atividade em relação ao meio ambiente; a transparência e a equidade entre a organização, acionistas, executivos e colaboradores.
“Temos a missão de atuar como agente indutor de sustentabilidade e reforçamos junto às empresas associadas que o negócio pode até ser promissor e com probabilidade de lucro, mas o que é decisivo para o mercado de investimento internacional são as boas práticas empresariais, que incorporam cuidados ambientais, valores sociais e governança corporativa de excelência”, reforça
De acordo com a FIEB, a cartilha ESG sintetiza estes conceitos e diretrizes para nortear a tomada de decisão das empresas em adotar essa estratégia como fator impulsionador de melhor desempenho operacional, exercício da transparência e do diálogo, contribuindo para um ambiente mais favorável aos negócios no estado.
Fonte: FIEB