Mata Atlântica: Projeto no RJ vai restaurar parte da Floresta da Pedra Branca

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O projeto Restauração Ecológica da Fiocruz Mata Atlântica,  vai restaurar 6,7 hectares (equivalente a 67 mil metros quadrados) de área de floresta.

Uma iniciativa da Fiocruz vai restaurar uma área de floresta de Mata Atlântica, no Rio de Janeiro.

O projeto Restauração Ecológica da Fiocruz Mata Atlântica, Coordenado pelo Escritório Técnico de Conservação, Gestão e Restauração Ecológica, vai restaurar 6,7 hectares (equivalente a 67 mil metros quadrados) de área de floresta na região do Maciço da Pedra Branca, mais especificamente no setor 1 da Colônia Juliano Moreira, território ocupado pelo Campus Fiocruz Mata Atlântica está inserido.

A Floresta da Pedra Branca é o maior remanescente de Mata Atlântica na cidade do Rio de Janeiro, localizada na Zona Oeste, além disso é uma das maiores florestas urbana do mundo.

Monitoramento contínuo

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Pedra do Quilombo. Foto: Felipe Tubarão/INEA.

A iniciativa tem como meta ampliar principalmente o número de matrizes florestais que já vem sendo marcadas há mais de 10 anos na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica, para aumentar a variabilidade genética das mudas produzidas, buscando exemplares de espécies endêmicas e ameaças de extinção.

O monitoramento da fauna nas áreas de floresta já restauradas pela Fiocruz Mata Atlântica, apontou a presença de elementos da fauna silvestre, como por exemplo o tamanduá, tapiti, gambá e paca, e da mesma forma, animais típicos da fauna nativa da Mata Atlântica do Rio de Janeiro.

Ações de restauração ecológica, como as desenvolvidas pela Fiocruz, contribuem para a Agenda 2030 da Organização das Ações Unidas (ONU), de acordo com os coordenadores.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

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Foto: Parque Estadual da Pedra Branca

O Coordenador de projetos com levantamento e monitoramento de patógenos em animais silvestres e domésticos na Fiocruz Mata Atlântica, Ricardo Moratelli reforça a importância da conservação da biodiversidade para a saúde.

“As florestas abrigam uma grande diversidade de espécies de animais, plantas, fungos e microrganismos. Alguns desses microrganismos podem circular entre animais e humanos, eventualmente, causar doenças em humanos, chamadas zoonoses. No entanto, florestas preservadas, onde populações animais estão em equilíbrio, oferecem menores riscos de transmissão de zoonoses. Entre as principais ações humanas que levam ao aumento da incidência de zoonoses de origem silvestre, podemos citar o desmatamento e a fragmentação dos ambientes naturais. Hoje, já sabemos que o desmatamento pode levar ao aumento do risco de transmissão da malária, leishmaniose, doenças de Chagas e febre amarela, para citar apenas alguns exemplos conhecidos”.    

O projeto da Fiocruz Mata Atlântica está em concordância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter a reverter degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Fonte: Fiocruz

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