Ranking do Saneamento: Confira como está o índice da sua cidade

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Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil.

O Instituto Trata Brasil, em parceria com GO Associados, apresentou na última segunda-feira (20) a 15ª edição do Ranking do Saneamento com o foco nos 100 maiores municípios do Brasil.

O relatório faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades.

Desde 2009, o Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população, com o objetivo de dar luz a um problema histórico vivido no país.

“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso à água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado” – ressalta Luana Pretto, Presidente Executiva do Trata Brasil.

Diferenças

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Foto: Reprodução/Pexels

De um lado, cidades em que quase todos os moradores têm acesso à água potável e coleta de esgoto, além de baixo desperdício e altos níveis de investimento em obras de saneamento.

Do outro, municípios em que metade da água tratada é perdida por conta de tubulações antigas e ligações clandestinas, o famoso “gato” e em que apenas três a cada dez moradores têm acesso a coleta de esgoto.

 A desigualdade sanitária e social é um dos destaques do estudo e mostra o contraste entre as regiões.

O documento analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira, e faz um ranking com base nos serviços oferecidos e em indicadores de eficiência.

O instituto considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.

Investimentos

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Foto: Reprodução/Pexels

Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, destaca ainda um outro indicador que está por trás de todas estas diferenças de serviços oferecidos para a população: o investimento médio por habitante em obras e serviços de saneamento.

As 20 melhores cidades investiram, em média, R$ 166,52 por habitante em serviços de saneamento. Já as 20 piores investiram apenas R$ 55,46 — bem abaixo, inclusive, da média de investimento nacional, que foi de R$ 82 por habitante em 2021.

De acordo com Luana, os municípios com melhor índice investem continuamente e fazem muitas obras.

Com isso, os indicadores de acesso a água e esgoto acompanham o crescimento da população ou até avançam em uma velocidade maior, fazendo com que os indicadores melhorem a cada ano.

O ranking

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Foto: Reprodução/Pexels

O ranking destaca as cidades com melhor e pior índice de saneamento básico.

Alguns itens do estudo merecem destaque:

  • Acesso à água potável: Enquanto 99,7% da população das 20 melhores cidades têm acesso às redes de água potável, nos 20 piores municípios, o número é de 79,6% da população.
  • Coleta de esgoto97,7% da população nos 20 melhores municípios têm acesso aos serviços, enquanto somente 29,2% da população nos 20 piores municípios são atendidos.
  • Tratamento de esgoto: Enquanto o primeiro grupo tem, em média, 80,1% de cobertura de tratamento de esgoto, o grupo dos piores trata apenas 18,2% do esgoto produzido.
  • Perdas na distribuição: Entre as melhores cidades, 29,9% da água produzida é desperdiçada na distribuição por conta de tubulações antigas e “gatos”. Já entre as piores, o indicador chega a 51,3%.

As melhores cidades do ranking são na ordem:

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Parque da Represa Municipal São José do Rio Preto – Foto: Tripadvisor
  1. São José do Rio Preto (SP)
  2. Santos (SP)
  3. Uberlândia (MG)
  4. Niterói (RJ)
  5. Limeira (SP)
  6. Piracicaba (SP)
  7. São Paulo (SP)
  8. São José dos Pinhais (PR)
  9. Franca (SP)
  10. Cascavel (PR)
  11. Ponta Grossa (PR)
  12. Sorocaba (SP)
  13. Suzano (SP)
  14. Maringá (PR)
  15. Curitiba (PR)
  16. Palmas (TO)
  17. Campina Grande (PB)
  18. Vitória da Conquista (BA)
  19. Londrina (PR)
  20. Brasília (DF)

As 20 cidades que tiveram os índices de saneamento básico considerados os piores no ranking são:

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Parque do Forte – Amapá Foto: Vou na Janela
  1. Macapá (AP)
  2. Marabá (PA)
  3. Porto Velho (RO)
  4. Santarém (PA)
  5. São Gonçalo (RJ)
  6. Belém (PA)
  7. Rio Branco (AC)
  8. Maceió (AL)
  9. Várzea Grande (MT)
  10. Ananindeua (PA)
  11. Duque de Caxias (RJ)
  12. São João de Meriti (RJ)
  13. Gravataí (RS)
  14. Jaboatão dos Guararapes (PE)
  15. São Luís (MA)
  16. Belford Roxo (RJ)
  17. Pelotas (RS)
  18. Manaus (AM)
  19. Cariacica (ES)
  20. Caucaia (CE)

O estudo completo e o ranking podem ser acessados no site do Instituto Trata Brasil.

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