Agência ambiental dos EUA propõe aumentar a produção de carros elétricos

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Pela proposta da agência ambiental, 67% dos automóveis de passageiros e 25% dos caminhões pesados vendidos nos Estados Unidos deverão ser totalmente elétricos até 2023.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), propôs no último dia 13, às regulamentações climáticas que estão sendo consideradas as mais ambiciosas do país em todos os tempos.

Com dois planos, o objetivo é garantir que 67% dos automóveis de passageiros e 25% dos caminhões pesados vendidos nos Estados Unidos sejam totalmente elétricos até 2032.

Revolução na indústria

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Foto: Reprodução/Pexels

As novas regras estão sendo consideradas drásticas, e de acordo com os fabricantes, exigiriam uma revolução na indústria automobilística do país de certa forma tão significativa quanto a de 1896, quando Henry Ford mudou a vida e a indústria americana.

Quase todas as grandes montadoras já investiram bilhões na produção de elétricos, mas os novos regulamentos propostos exigiriam que o setor reinventasse os seus processos, o que poderia significar o fim do motor a combustão.

Se as duas regras forem aprovadas, elas colocam os EUA no caminho para reduzir suas emissões no ritmo que os cientistas dizem ser exigido de todas as nações, a fim de evitar os impactos mais devastadores da mudança climática.

Desafios

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Foto: Reprodução/Pexels

Os desafios para que essas medidas sejam efetivas são grandes.

No ano passado, os veículos totalmente elétricos representaram 7,03% das vendas nos EUA, e alcançaram 9,77% em dezembro, com um total de 982,2 mil veículos.

A curva mostra evolução, mas em um ritmo muito menos ambicioso do que o pretendido pelo governo. A China, líder mundial em elétricos, vendeu 6,1 milhões de unidades em 2022.

“Ao propor os padrões de poluição mais ambiciosos de todos os tempos para carros e caminhões, estamos cumprindo a promessa do governo BidenHarris de proteger as pessoas e o planeta, garantindo reduções críticas na perigosa poluição do ar e do clima e garantindo benefícios econômicos significativos, como menores custos de combustível e manutenção para as famílias”, disse o diretor da EPA, Michael Regan, em comunicado.

Lei do ar limpo

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Foto: Reprodução/Pexels

A EPA não pode exigir que as montadoras vendam um determinado número de veículos elétricos.

Entretanto, sob a Lei do Ar Limpo, a agência pode limitar a poluição gerada pelo número total de carros que cada fabricante vende.

Assim, é possível definir esse limite com tanta rigidez que a única maneira de os fabricantes cumprirem a meta é vender uma certa porcentagem de veículos com emissão zero.

Além da meta de produção de 67% de veículos leves (incluindo picapes), ficou estabelecido que 46% dos caminhões médios e vans de entregas também deverão ser totalmente elétricos até o mesmo ano.

A EPA também propôs uma regra complementar para os veículos pesados, determinando que metade dos ônibus e 25% dos caminhões sejam totalmente elétricos até 2032.

De acordo com a agência ambiental, as regras eliminariam o equivalente às emissões de dióxido de carbono geradas ao longo de dois anos por todos os setores da economia dos EUA, o segundo maior poluidor depois da China.

Fonte: Estadão

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