As novas metas foram determinadas para aumentar a capacidade de geração de energia solar e eólica.
O G7, abreviação de Grupo dos Sete, uma organização de líderes de algumas das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, estabeleceu no domingo(16), novas metas coletivas para energia solar e capacidade eólica offshore.
O objetivo é principalmente acelerar o desenvolvimento de energia renovável e avançar para uma eliminação mais rápida de combustíveis fósseis, nos setes países.
Reuniões sobre o clima
As metas foram estabelecidas por ministros do G7, durante dois dias de reuniões sobre clima, energia e política ambiental na cidade de Sapporo, no norte do Japão.
De acordo com Yasutoshi Nishimura, ministro da indústria japonesa, embora O G7 reconheça que existem diversos caminhos para alcançar a neutralidade de carbono, entretanto, as metas foram estabelecidas para 2050.
Em seu comunicado, os membros se comprometeram a aumentar coletivamente a capacidade eólica offshore em 150 gigawatts até 2030 e a capacidade solar para mais de 1 terawatt.
Eles concordaram em acelerar “a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis”, a queima de combustíveis fósseis sem o uso de tecnologia para capturar as emissões resultantes de C02 para atingir o zero líquido nos sistemas de energia até 2050.
Agenda 2030
Entretanto, essas metas não serão alcançadas até 2030, e inclusive pararam de endossar um prazo de 2030 para a eliminação gradual do carvão que o Canadá.
Além disso, outros membros do G7 haviam pressionado e deixaram a porta aberta para investimentos contínuos em gás, alegando que o setor poderia ajudar a lidar com possíveis déficits de energia.
“Em meio a uma crise energética sem precedentes, é importante propor medidas para enfrentar as mudanças climáticas e da mesma forma, promover a segurança energética”, disse o ministro da indústria japonesa, Yasutoshi Nishimura, em entrevista coletiva.
No carvão, os países concordaram em priorizar “passos concretos e oportunos” para acelerar a eliminação da “geração doméstica e ininterrupta de energia a carvão”, como parte de um compromisso no ano passado para alcançar pelo menos um setor de energia predominantemente descarbonizado até 2035.
Fonte: Reuters