A medida vale para o município de NY, para itens não solicitados como por exemplo, sachês de catchup, mostarda, garfos e molhos.
A cidade de NY vai multar restaurantes que enviarem itens extras nos pedidos de entregas, sem que eles tenham sido solicitados.
A medida vale para itens não solicitados como por exemplo, sachês de catchup, mostarda, garfos e molhos.
As multas variam de US$ 50 a US$ 250 para restaurantes, entrega de comida, e além disso, serviços terceirizados de correios que enviam utensílios e outros itens não solicitados pelos clientes.
Evitando desperdícios
Nos EUA, 561 bilhões de itens descartáveis de serviço de alimentação são usados todos os anos, resultando em 4,9 milhões de toneladas de resíduos.
Os americanos usam mais de 36 bilhões de utensílios e até 142 bilhões de canudos a cada ano. A maioria dos restaurantes fornece esses acessórios para refeições para viagem, mesmo que o cliente não queira ou precise deles, de acordo com a Upstream.
Chamado de lei “Skip the Stuff”, a regra que foi assinada em fevereiro, tem como objetivo principalmente de diminuir o desperdício de plástico gerado pelos restaurantes, de acordo com a proposta de regulamentação publicada na terça-feira, no Diário Oficial de NY.
Orientações para os comércios
Até dia 01 de julho de 2024, os restaurantes só receberão advertências e orientações.
A partir de 02 de julho de 2024, as multas serão aplicadas se for comprovado o descumprimento das regras.
De acordo com Andrew Rigie, um diretor executivo da NYC Hospitality Alliance, uma organização sem fins lucrativos que defende a indústria de restaurantes e vida noturna, é importante que a lei se concentre primeiro na educação, fornecendo inicialmente um aviso para violações, para depois aplicar as multas.
Além disso, a lei também coloca a responsabilidade nos aplicativos de entrega de terceiros para ajudar os restaurantes a cumprir”, complementa Rigie.
A lei “Skip the Stuff” segue uma série de proibições de plásticos descartáveis, incluindo canudos de plástico (exceto mediante solicitação) e sacolas plásticas. Em 2019, a cidade começou a proibir embalagens de isopor.
Fonte: Bloomberg