Impacto ambiental das operações logísticas é significativo e merece atenção

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Boas práticas de governança são vitais para que as empresas de logística operem com responsabilidade.

A interação entre três pilares (e-commerces, marketplaces e ESG) está remodelando a forma como as empresas operam, os consumidores compram e os produtos chegam aos seus destinos finais em todo território nacional. E nesse cenário, a logística é fundamental, afinal, o consumidor adora quando clica para fazer uma compra e o produto chega rapidamente em suas mãos.

O engenheiro e especialista em logística, Antonio Wrobleski, é a nossa sugestão de entrevistado para falar sobre como funciona o chamado “triângulo da prosperidade”.

Impacto ambiental

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Foto: Reprodução/Pexels

As operações logísticas têm um impacto ambiental significativo, o que não é segredo para ninguém, e que já passaram da hora de serem mitigadas.

Como fazer isso? Aqui está: otimização das rotas de transporte para reduzir o consumo de combustível e as emissões e fontes de energia mais sustentáveis.

Além disso, boas práticas de governança são vitais para que as empresas de logística operem com responsabilidade.

Isso envolve o estabelecimento de programas de conformidade para assegurar a adesão às leis, regulamentos e padrões de ética.

E essa governança não para por aí, já que ela também engloba padrões anticorrupção, estratégias para reduzir riscos e criação de uma cultura específica e voltada a isso dentro das empresas.

E isso é responsabilidade de todos: estimular mudanças sustentáveis, não só em relação às relações logística e e-commerces, mas em toda rede de operação.

Comportamento dos consumidores

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Foto: Reprodução/Pexels

Ao final, todo esse resultado pode ser medido e apresentado no formato de relatórios (de novo, a importância dos dados vindo à tona), para que sejam apresentados e medidos por meio de indicadores.

A relação dos consumidores mudou não apenas em relação ao comércio, mas também em como eles enxergam o enlace de marcas com questões ambientais e sociais, e isso inclui as escolhas logísticas de transporte e entrega. É mais do que retorno ambiental: é posicionamento de mercado e marca: branding.

Depois de relacionar toda essa tríade, composta por e-commerce, marketplaces e ESG, com a logística no meio, fica a provocação: a sua logística está pronta para tirar de letra cada ponta desse triângulo e, assim, começar 2024 do jeito certo e com o pé direito?

Todo o cenário que estamos vivendo está propício para que você execute um plano de ação eficiente (e, acima de tudo, lucrativo) para a sua empresa.

O que resta é você saber se tudo o que está no seu radar está de fato alinhado com as reais necessidades dos clientes e com o caminho que o mercado está trilhando. 

Descobrindo pontos frágeis

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Foto: Reprodução/Pexels

Caso não esteja, chegou a hora de você sentar com a sua equipe e se reposicionar.

Comece traçando todos os pontos que ainda estão frágeis dentro do que conversando aqui, tendo honestidade e transparência como pano de fundo; em segundo lugar, tenha consciência da realidade atual da sua empresa; e, em terceiro, saiba onde quer chegar, se espelhando em quem já chegou lá.

Um bom benchmarking pode ser a chave que você precisa para destravar essa porta rumo a um 2024 próspero.

Algumas coisas que creio serem importantes para o rumo da logística estão aqui. Acreditar nesse triângulo é o que vai ditar o sucesso ou o fracasso da sua operação.

Por: Antonio Wrobleski – Presidente da BBM Logística, sócio e conselheiro da Pathfind. Engenheiro com MBA na NYU (New York University) e também sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008.

** ** Este artigo é de autor independente e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Sustentabilidade.

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