As ecobarreiras ficarão em rios estratégicos que desaguam no local.
A Baía de Guanabara começou a receber ecobarreiras, mecanismos que têm por objetivo principalmente reduzir a quantidade de lixo.
Atualmente, serão instaladas dezessete ecobarreiras em rios estratégicos que deságuam na Baía de Guanabara.
Reduzir a poluição
As estruturas são para reter resíduos flutuantes, impedindo assim que mais de 1,2 mil toneladas de lixo por mês poluam a Baía, o que totaliza, em um ano, cerca de 20 piscinas olímpicas.
A iniciativa é do governo estadual, por meio da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
De acordo com o vice-governador e secretário do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, as ecobarreiras são feitas de material aço galvanizado, um cabo de aço com flutuadores, e elas são colocadas, fixadas em barreiras, em estruturas de concreto, para dar essa firmeza, e se manterem intactas.
Os resíduos coletados pelas ecobarreiras, serão retirados com barcos e as máquinas, e após seguirão para sua correta destinação.
Pontos das ecobarreiras
Entre os pontos principais de instalação das ecobarreiras estão os rios Pavuna-Meriti, o Canal do Cunha e o Rio Sarapuí.
Juntos, eles são os principais responsáveis pelo deságue de resíduos na Baía. O lixo recolhido será encaminhado para um Centro de Tratamento de Resíduos.
Na capital, o INEA tem também instaladas cinco ecobarreiras na foz de rios que deságuam nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.
As estruturas funcionam também como uma barreira para, além de lixo, plantas aquáticas, impedindo que elas cheguem aos ecossistemas lagunares e, consequentemente, na praia da Barra.
A Baía de Guanabara é uma das maiores do mundo e sua poluição é considerada como um dos mais graves problemas ambientais do estado do Rio.
Fonte: Agência Brasil INEA