As antigas moradias deram lugar a casas fabricadas com tubo de pasta de dente e outros materiais reciclados.
Uma comunidade em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, ganhou casas fabricadas com tubos de pasta de dente e outros materiais recicláveis.
O projeto transformou a favela que antes era conhecida como “Boca do Sapo” e deu novos ares nos antigos barracos de madeira e ruas de barro.
Presença de muitos sapos

De acordo com os moradores antigos a comunidade tinha a presença constante de muitos sapos, e por esse motivo, ficou conhecida como a Comunidade do Sapo.
Para a substituição dos barracos improvisados de madeira, foram usados materiais recicláveis para dar um teto aos moradores.
Cerca de 1,5 tonelada de tubos de pasta de dente foram utilizados. Assim, o barro e os barracos de madeira ficaram para trás.
A comunidade também recebeu placas de geração de energia solar, e se tornou sustentável, gerando energia elétrica para todos, além disso, o sinal de Wifi que foi liberado para a comunidade.
Moradia digna

A iniciativa é da ONG Gerando Falcões, em parceria com a Favila, empresa social parceira da startup Polvo Lab, que atua na construção de casas transitórias, com tecnologia sustentável.
O diretor-executivo da Gerando Falcões, Edu Lira, explica a importância do projeto não apenas para os moradores, mas para toda a sociedade.
“Eu acredito que investir num projeto como esse é você subir a maré para os mais pobres. Quando você sobe a maré para os mais pobres, você sobe a maré para toda a sociedade. Assim,eles vão acessar empregos, vão ajudar o país a ser um país mais protagonista”, comenta.
Até o momento, mais de 20 dessas casas já foram entregues, proporcionando dessa forma, melhor qualidade de vida e segurança para os moradores.
Melhora na qualidade de vida

A comunidade agora se chama “Favela dos Sonhos”. O novo nome dado à comunidade foi escolhido pelos próprios moradores, a partir de uma votação organizada pela Gerando Falcões.
A missão e o lema que movem os trabalhos em que a ONG atua, de acordo com Flávia Taverna, analista de comunicação, é a de “transformar a pobreza da favela em peça de museu”.
De acordo com Dados prévios divulgados pelo IBGE a partir do levantamento do Censo 2022, mostram que, no Brasil, cerca de 16 milhões de pessoas vivem em mais de 11 mil favelas; número que representa um significativo aumento de 40%, comparado com o resultado do Censo de 2010.
Fonte: ECOA Fantástico