Pesquisadores produzem concreto sustentável utilizando resíduos de murumuru

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Os pesquisadores usaram a casca do murumuru, um rejeito que agora pode contribuir com a sustentabilidade na construção civil.

O resíduo do murumuru, mais especificamente sua casca, pode ser uma alternativa sustentável na produção de concreto para a construção civil.

Fruto da Amazônia, seu óleo é amplamente usado na indústria de cosméticos,entretanto a casca era um passivo ambiental.

Concreto sustentável

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O concreto produzido com as cinzas da casca do murumuru Foto: UFPA

A pesquisa usando o murumuru na produção de concreto da construção civil foi conduzida na Universidade Federal do Pará, apresentado pelo Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

De acordo com a publicação no site Scielo , as cinzas da casca do murumuru podem ser uma alternativa ao cimento na produção do concreto.

A produção com a casca do fruto, gerou um concreto firme e resistente, e ainda reduziu a pegada de carbono, pois reduz as emissões.

Isso acontece porque além de diminuir a quantidade de resíduos do murumuru, a produção com, a redução do cimento, consequentemente diminui as emissões de gases do efeito estufa promovidas pelo ingrediente original.

Redução da pegada de carbono

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Foto: Reprodução/Pexels

Para a pesquisa, 6% da massa de cimento foi substituída pelas cinzas do murumuru e o resultado surpreendeu, de acordo com os pesquisadores.

Ao ser misturado com os outros produtos, as cinzas da casca do fruto foram capaz de preencher os poros do concreto, e laém disso, diminuiram a interação com agentes reativos, aumentando dessa forma a resistência e a durabilidade do material. 

De acordo com o pesquisador da Universidade Federal do Pará e autor principal do artigo, Milleno Souza, os benefícios não param por aí.

“Essa alternativa pode ajudar na economia, reduzindo os gastos de extração das matérias primas principais do cimento, além de fomentar as cooperativas agroindustriais e fortalecer as comunidades locais amazônicas”.

Fonte: Veja

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