O cacto opuntia é comestível, mas suas camadas externas são cobertas de espinhos e prejudiciais aos animais.
No Quénia, as mulheres Maasai encontraram uma solução ecológica parao cacto opuntia, uma espécie nativa do continente americano.
Considerada uma espécie invasora, o cacto tem causado perigo aos animais que pastam na região em que a planta está presente.
Espinhos perigosos
Partes do cacto opuntia são comestíveis, mas suas camadas externas são cobertas de espinhos, e esse é a questão que tem causado preocupação entre os criadores de gado e cabras.
Assim, essas mulheres empreendedoras, desenvolveram uma maneira de transformar esses passivo ambiental em biogás e ainda conservas.
A iniciativa, não só está contribuindo com os criadores de animais, como gerou emprego e renda a esse grupo de mulheres.
Perigos para a fauna e flora nativas
Os pelos que cobrem os frutos do cacto podem causar obstruções internas quando ingeridos por animais, representando uma ameaça significativa ao gado.
Os agricultores locais dizem que o cacto agora compete por recursos críticos, colocando em risco terras comunitárias, reservas de vida selvagem, e da mesma forma reduz as áreas de pastagem.
O biogás do fruto do cacto é usado nas casas das aldeãs, e a conserva serve de alimento.
Assim, as mulheres Twala da Laikipia Permaculture também utilizam a fruta para criar uma gama de produtos, incluindo compotas, cosméticos e sumos. Isso gera uma renda independente para eles.
A cientista investigadora Winnie Nunda, do Centro Internacional de Agricultura e Biociências, afirma que é um passo no sentido de preservar a biodiversidade do país.
Fonte: Euronews