A eficiência energética está ganhando destaque na agenda corporativa devido às tendências ambientais, sociais e de negócios, incluindo mudanças climáticas e regulamentação global de emissão de carbono.
Grandes empresas gastam diretamente muito dinheiro em energia a cada ano – e milhões indiretamente, na cadeia de suprimentos, terceirização e logística.
No entanto, fora das indústrias mais intensivas, muitas companhias ainda consideram esse consumo apenas como um custo a ser gerenciado.
Este é um erro estratégico que negligência enormes oportunidades para reduzir riscos, melhorar a resiliência e além disso, gerar novo valor.
Hoje, a eficiência energética está ganhando destaque na agenda corporativa devido às tendências ambientais, sociais e de negócios, incluindo mudanças climáticas e regulamentação global de emissão de carbono, pressões crescentes sobre os recursos naturais, expectativas crescentes sobre o desempenho ambiental corporativo, bem como inovações em tecnologias e queda dos preços das energias renováveis.
E essa crescente preocupação já está se refletindo no planejamento estratégico. Um relatório da Harvard Business Review Analytic Services constatou que aproximadamente 90% dos executivos sentem uma pressão significativa para reduzir seus gastos com energia, e mais de 80% disseram que os preços variáveis são um desafio.
Atualizações garantem maior eficiência energética
As empresas tornaram-se mais estratégicas e sofisticadas em relação ao gerenciamento de energia ao longo dos anos.
Atualizações e retrofits de equipamentos abriram caminho para análises e planos de eficiência energética de alto nível, integração de tecnologias de fontes limpas e muito mais.
Conforme as tecnologias evoluíram e as empresas se tornaram mais estratégicas sobre como direcionar os gastos, os investimentos em soluções para redução do controle do consumo oferecem custos mais baixos e maior redução de gases de efeito estufa.
O Movimento de Eficiência Energética, um fórum global que reúne cerca de 200 organizações que compartilham ideias, melhores práticas e compromissos, indica que a adoção de soluções de tecnologia maduras e amplamente disponíveis fornecerão resultados rápidos e ROI – e podem ser implantadas em escala, tanto em instalações industriais, comerciais e residenciais.
Segundo analistas da Agência Internacional de Energia (AIE), a eficiência energética é um ganho para as empresas e para o clima. Eles afirmam que embora a indústria precise abordar a mudança climática em todas as frentes – como aumentar o uso de fontes renováveis, investir em processos de baixo carbono e desenvolver modelos de negócios circulares – esse ponto se destaca como a oportunidade que apresenta as melhores perspectivas de curto prazo para reduções de emissões.
A importância de gerenciar o uso da energia
A verdade é que sem um sistema de gerenciamento de energia, o futuro da sua organização está em jogo. Controlar e reduzir o consumo na sua organização é importante porque permite reduzir custos, riscos e emissões de carbono.
Soluções de eficiência energética e de gerenciamento de energia não apenas identificarão oportunidades para economizar esse recurso, mas também ajudarão você a tomar ações para direcioná-las. Com esse conhecimento, você pode monitorar seu progresso e gerenciar ainda mais seu consumo.
Ao adotar um sistema de gerenciamento de energia, a empresa pode eliminar a curva de aprendizado associada ao controle individual, acessando suas configurações, agendas e permissões em um sistema de gerenciamento central.
Com isso, ao eliminar o desperdício e reduzir gastos excessivos, será possível diminuir os custos operacionais e administrar seus negócios com mais eficiência.
O objetivo é melhorar o seu negócio como um todo, desenvolvendo metas de consumo para toda a organização, tomando decisões estratégicas com a orientação de especialistas, com informações sobre custos e expectativas, o que orientará as soluções adequadas para suas necessidades de gerenciamento de energia.
Por: Pedro Okuhara – especialista de produtos e aplicações na Mitsubishi Electric
** ** Este artigo é de autor independente e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Sustentabilidade