O conceito de Smart Cities não é recente, mas estamos vivendo um período marcado por inovações nessa indústria que tem chamado a atenção de empresas e governo.
Os avanços tecnológicos possibilitam que surjam cada vez mais cidades inteligentes ao redor do mundo, que por meio de suas inovações conseguem ter processos mais eficientes, sustentáveis e ágeis, impactando positivamente na qualidade de vida da população e das gerações futuras.
O conceito de Smart Cities não é recente, mas estamos vivendo um período marcado por inovações nessa indústria que tem chamado a atenção de empresas e governo.
Segundo levantamento realizado pela Tecnavio, empresa britânica de consultoria tecnológica, este mercado deve alcançar um faturamento de US$2,1 trilhões até 2024, com tendência de seguir aumentando anualmente.
Cidades inteligentes
O relatório “IESE Cities in Motion Index”, realizado pela Escola de Negócios de Navarra na Espanha e que analisou mais de 183 cidades no mundo, considera Londres como a cidade mais inteligente do globo, enquanto classifica Santiago, no Chile, como a mais bem ranqueada entre os países latino-americanos, ocupando a 75ª posição.
Apesar de não termos nenhum representante no top 100, já é possível encontrar cases de sucesso no Brasil, como as cidades de São José dos Campos e Pindamonhangaba, que foram as pioneiras a serem certificadas como cidades inteligentes brasileiras, além das cidades de Florianópolis e Curitiba que se destacam em território nacional em quesitos como energia, mobilidade, saúde e segurança.
Aliado a esse cenário de inovação, acredito que os investimentos em energia e infraestrutura de TI devam ser ainda mais demandados e precisamos estar preparados para esse aumento de consumo energético.
Desde o início de 2023, estamos vendo um crescimento desenfreado no uso de soluções de AIoT e de IA Generativa, facilitando processos e nos permitindo trabalhar com mais eficiência.
Inovações tecnológicas
Diversas são as inovações que aplicam essas tecnologias, como a utilização de IA para segurança dos consumidores, prevenindo fraudes por meio da análise de comportamento, e a utilização de medidores inteligentes para análise de dados de consumo de energia, uma das prioridades da ANEEL – Agência Nacional de Energia Eletrônica – para os próximos anos, que pretende substituir todos os aparelhos tradicionais no Brasil para medidores inteligentes até 2024.
Nesse sentido, o uso consciente da energia já é considerado um dos principais pilares de uma cidade inteligente e está ligado às práticas de sustentabilidade dentro do ESG, destacando o uso estratégico de soluções de proteção de energia, como nobreaks e estabilizadores, em indústrias, comércios e residências.
Essa pluralidade traz mais economia e segurança ao usuário e ao país, como um todo.
Em um contexto de mudanças tecnológicas cada vez mais impactantes e presentes dentro de nossas vidas, a demanda por energia deverá crescer exponencialmente durante os próximos anos, e é nosso papel como tomadores de decisão providenciar à população a maior eficiência energética possível, sem deixar de lado a preocupação ambiental, e isso só será possível por meio da inovação.
Por: Pedro Al Shara – CEO da TS Shara, indústria nacional fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente.
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