O Brasil abriga uma ampla variedade de espécies de abelhas sem ferrão, cada uma adaptada a ambientes específicos e cumprindo funções distintas na polinização.
As abelhas sem ferrão, também conhecidas como meliponíneos, desempenham um papel fundamental na polinização de culturas e preservação da biodiversidade.
Essas pequenas polinizadoras, nativas do Brasil, são agora foco de atenção global devido ao seu impacto essencial no ecossistema e na agricultura sustentável.
A Gemü, indústria alemã com unidade na região metropolitana de Curitiba, entendendo que agir de maneira sustentável também inclui o manejo responsável dos recursos da natureza, cedeu um espaço na fábrica para a criação de abelhas sem ferrão.
Iniciativa de um colaborador

Na Alemanha, a empresa assumiu uma área onde se produz alimento orgânico. No mesmo espaço, os colaboradores da empresa, que têm a apicultura como hobby, podem instalar as suas colmeias
Aqui no Brasil, a empresa também está dando exemplo de sustentabilidade e preservação da natureza ao apoiar a iniciativa de um funcionário, que cria abelhas em casa.
André Mantovani é líder de usinagem na Gemü, desde criança ele tem contato com essas abelhas, mas foi quando teve uma filha que decidiu retomar a criação para ter mel em casa.
Ele acabou se apaixonando pela criação de abelhas e atualmente já tem mais de 100 caixas.
“Não me considero um criador e, sim, um guardião das abelhas. Meu objetivo é mostrar como as abelhas são importantes para a preservação do meio ambiente”, conta Mantovani.
Assim que teve oportunidade, André falou sobre seu hobby para seus colegas na Gemü, uma vez que a empresa valoriza ações de sustentabilidade em todas as etapas de produção.
Ele recebeu autorização e instalou 12 colônias com 5 espécies de abelhas sem ferrão na área verde, repleta de Araucárias, que fica nas dependências da fábrica.
Brasil rico em espécies de abelhas sem ferrão

Segundo Mantovani, a iniciativa da empresa é de extrema importância, já que com a natureza cada vez mais degradada, as abelhas não encontram mais tanto espaço para instalar suas colônias naturalmente.
“A ideia aqui é que as abelhas tenham um lugar tranquilo pra viver, que os colaboradores da empresa conheçam as espécies sem ferrão e possam perder o medo. É a chance de virar uma chave e começar a ver a natureza com outros olhos”, diz André.
O Brasil abriga uma ampla variedade de espécies de abelhas sem frerrão, cada uma adaptada a ambientes específicos e cumprindo funções distintas na polinização.
Entre as principais espécies estão a Jataí (Tetragonisca angustula), a Mandaçaia (Melipona quadrifasciata) e a Uruçu (Melipona scutellaris).
As abelhas sem ferrão, ao contrário das abelhas comuns, são caracterizadas por ausência de ferrão, tamanho relativamente pequeno e por não ser uma espécie agressiva.
Essas características tornam seu manejo mais seguro e amigável para apicultores e meliponicultores, que estão cada vez mais interessados em criar colmeias de abelhas sem ferrão.
Isso de deve ao crescente interesse no mel de abelhas nativas.
Com informações da Assessoria de Imprensa da GEMÜ do Brasil